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Economia
Quinta - 21 de Novembro de 2019 às 08:38
Por: Isabela Mercuri/Olhar Direto

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O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha Barros Junior (MDB) afirmou que confia na Polícia para realizar a apuração da suposta agressão cometida pelo major da PM de Mato Grosso, Thiago Vinicius Pinheiro da Silva, que teria enforcado e agredido a mulher durante o sexo. Thiago ocupa atualmente o cargo de subsecretário da Casa Civil do Distrito Federal em Brasília.


Ibaneis esteve em Cuiabá para a inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Apesar de não entrar em detalhes, ele disse que não acompanhou o caso.



“Eu acho que [pra] essas questões de agressões, nós temos uma Polícia muito qualificada no Distrito Federal, que tem pego todos os casos. E, se realmente for comprovado – está lá, deve estar requisitado – nós vamos verificar a situação e, de acordo com a punição, nós vamos aplicar a punição correta”, afirmou.



A denúncia contra o major foi feita no sábado (9), na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e aponta que ele teria enforcado a agredido a mulher durante o sexo.



A Polícia Militar de Mato Grosso informou que, até a manhã da última quarta-feira (13), não havia sido informada oficialmente do ocorrido e que, por se tratar de violência doméstica, será realizada uma sindicância investigatória com a chegada dos documentos.

Ainda conforme a corporação, caso haja demora na chegada da denúncia, pode-se instaurar sindicância com base na divulgação dos meios de comunicação.

O caso



A suposta vítima, uma servidora de 30 anos, procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) para dar detalhes do relacionamento de dois anos que manteve com o suspeito. O término da relação se deu no dia 6 de novembro.

Essa é a primeira vez que ela o denuncia. A mulher relatou que o integrante do segundo escalão do Governo do Distrito Federal sempre teve perfil agressivo, mas piorou após o rompimento, pois não aceitava a separação.

Na ocorrência, a mulher narra que, no dia do término, teria sido estuprada e agredida. Conta que o homem foi ao apartamento dela chamando-a para ir a um bar. Mesmo sem querer ir, segundo ela, acabou obrigada. O casal teria voltado ao apartamento da vítima por volta de meia-noite. Ela detalha que, ao chegar em casa, o companheiro ficou muito agressivo e praticou a violência sexual.





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