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Cidades/Geral
Sexta - 22 de Novembro de 2019 às 07:30
Por: G1 MT

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O reeducando Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta, confessou ao delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que matou o chefe de uma facção criminosa, Paulo César dos Santos, o Petróleo, no dia 27 de outubro, no raio cinco da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.

Na cela estavam ainda os reeducandos Pedro Paulo Ferreira Pinheiro, Baltazar Luz de Santana e Sidnei Bitencourt, o Aranha. Em princípio, todos afirmaram à Polícia Civil que Petróleo havia cometido suicídio.

Porém, segundo o delegado, ao encontrarem o corpo de Petróleo dentro da cela, os policiais identificaram sinais de que tratava-se de homicídio.

O delegado diz que o exame de necrópsia confirmou que Petróleo foi assassinado por estrangulamento.

O advogado de Marreta procurou o delegado para dizer que seu cliente queria ser ouvido novamente.

O delegado contou que foi até a PCE e Marreta afirmou a ele que agiu sozinho ao cometer o crime. Questionado sobre a motivação, Marreta afirmou que depois da audiência na 7ª Vara Criminal descobriu que Petróleo estaria entregando os crimes cometidos por ele e seus comparsas.

“Ele disse que foi tirar satisfação, mas o Petróleo não quis dar conversa e ele se sentiu ameaçado. Marreta disse que o Petróleo estava observando ele durante a noite. Ao perceber que os demais reeducandos estavam dormindo, ele fez uma trança com um lençol e estrangulou o Petróleo”, afirmou o delegado.

A cena do crime, porém, não condiz com o que foi declarado por Marreta, já que policiais encontraram marcas de que havia tido luta corporal envolvendo outros presos da mesma cela.

O inquérito foi aberto por homicídio qualificado, fraude processual e organização criminosa e as investigações continuam.

Petróleo havia sido ouvido no Fórum de Cuiabá três dias antes de ser encontrado morto na PCE. Ele era chefe de uma facção criminosa.

Ele seria interrogado novamente pela juíza em outra audiência. Petróleo foi alvo da operação 'Assepsia' em junho deste ano depois que um freezer 'recheado' com celulares foi enviado para a PCE.

A audiência era sobre essa operação, que também prendeu dois diretores da PCE e três policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Todos respondem a processos na justiça sobre o episódio na unidade prisional.





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