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Quarta - 27 de Novembro de 2019 às 12:03
Por: Yuri Ramires/Gazeta Digital

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Corpo do menino Davi Gustavo Marques de Souza, 3, morto com sinais de espancamento em Nova Marilândia (392 km a Médio-Norte de Cuiabá), estava cheio de hematomas e sinais de maus-tratos, informou a Polícia Civil. A mãe dele e a madrasta foram presas suspeitas do crime e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o outro filho da suspeita.

De acordo com as informações, a equipe médica foi quem suspeitou da morte por espancamento. Davi tinha várias lesões pelo corpo. Quando o óbito foi decretado e as investigações iniciaram, familiares de Davi foram até a delegacia testemunhar sobre as agressões sofridas pelo menino.

O pai dele, que também esteve na unidade, mostrou fotos dos sinais encontrados no corpo do filho. Inclusive, chegou a trazê-lo para Cuiabá quando ele quebrou o fêmur em várias partes.

A justificativa das mulheres foi de que ele caiu jogando futebol. No entanto, a equipe médica descartou queda. Dias depois o pai tomou conhecimento de que o filho havia sido prensado no portão eletrônico da casa pela própria madrasta.

A Polícia Civil registrou que o pai sabia dos episódios de violência e nada fez. O homem pode ser investigado por omissão. Outro filho da suspeita, uma criança de colo que é irmã de Davi, foi entregue para uma testemunha, que é da família.

Reprodução/João Vieira

Homicídio Davi - Nova Marilândia

Ela também tinha sinais de maus tratos e sem nenhum cuidado higiênico, precisando tomar banho no quartel da Polícia Militar. Além dessa criança, que não teve a idade informada, havia outra criança, uma menina que é irmã de criação da madrasta de Davi.

Para a polícia, o fato demonstrou descuido dos menores e até mesmo omissão. Por isso, o conselho tutelar foi acionado para acompanhar o caso.

Investigação

A madrasta de Davi o deixou em uma unidade de saúde da cidade. Ele já estava morto quando chegou. Em seguida, ela deixou o hospital e foi para a casa, onde mora com a mãe dele.

Polícia Militar foi acionada pelo secretário de saúde, que foi até a casa e prendeu as duas mulheres pela suspeita do crime. Quando foram levadas, as mulheres disseram aos policiais que o menino havia caído de bicicleta.

Versão que foi descartada pelos médicos que atenderam Davi, que faria 4 anos em fevereiro de 2020. Exame de necropsia vai identificar a causa da morte.





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