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Saúde
Quinta - 02 de Abril de 2020 às 05:53
Por: G1 MT

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Remédios em testes para o coronavírus — Foto: Arte/TV Globo
Remédios em testes para o coronavírus — Foto: Arte/TV Globo

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES) recebeu comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamentos de casos graves de infecção pelo novo coronavírus.

No entanto, que o medicamento liberado pelo Ministério da Saúde não deve ser usado fora de ambientes hospitalares.

“A secretaria recebeu, mas existe protocolo extenso, não dá para falar e nem explicar como vai ser o protocolo de utilização. É um documento bastante extenso, já editado pelo próprio Ministério da Saúde. Hoje os nossos profissionais que estão atuando nos hospitais estarão trabalhando muito no entendimento dele para fazer protocolo uniforme para ser utilizado em todos os nossos hospitais”, explicou o secretário.

O uso do medicamento não é recomendado para casos leves de Covid-19 tratados fora do ambiente hospitalar, por risco de efeitos colaterais. Embora seja testada no combate ao coronavírus, a cloroquina costuma tratar doenças como malária e lúpus.

O Ministério da Saúde começa a distribuir aos estados, a partir desta sexta-feira (27), 3,4 milhões de unidades dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para uso em pacientes com formas graves da Covid-19.

Por ser uma doença nova, ainda não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de coronavírus. No entanto, há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em pacientes graves.

O protocolo prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados.

Remédio controlado

No último dia 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu enquadrar a hidroxicloroquina e cloroquina como medicamentos de controle especial para evitar que pessoas que não precisam do medicamento provoquem o desabastecimento do mercado.

Dois dias depois, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou a juízes de todo o país um estudo técnico elaborado pelo hospital Sírio Libanês e que aponta incerteza da eficácia do uso da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

O Ministério da Saúde validou o medicamento e autorizou seu uso, em caráter experimental, apenas para pacientes em estado grave."





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