Perto do Céu
Após ganhar no STF, Fávaro quer apoio de Bolsonaro e rifar Campos e Pivetta Senador biônico aponta que apoiou eleição de Mauro e Pivetta em 2018
O senador Carlos Fávaro (PSD) sinalizou nesta semana que espera ter um bom relacionamento com o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) para tratar da eleição suplementar ao Senado. Apesar de classificar as articulações como uma grande “especulação”, o representante do agronegócio não descarta ter o apoio do Executivo Federal a sua candidatura. “Isso é um passo a passo que nós vamos fazer no dia a dia. Não tem nada definido, mas a conjuntura mostra essa probabilidade. É uma mão levantando a outra”, disparou.
Ocorre que 2018, a ex-senadora Selma Arruda (Podemos) foi eleita com o título de mais votada em Mato Grosso através do apoio de Bolsonaro, que teve 60% dos votos no Estado. Dentro do palanque, a magistrada conquistou a aprovação daqueles que apoiavam o então candidato a presidência pelo PSL.
Seguindo os mesmos passos e já de olho em um possível cartada de apoio, Fávaro afirmou que não vai assinar nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e pedido de impeachment contra o presidente. “Nós fizemos uma reunião virtual com os 12 senadores e nós tomamos uma deliberaçãopolítica e partidária. Nenhum dos 12senadores assina qualquer CPI neste momento e nenhum dos 12 assina qualquer pedido de impeachment do presidente da República. Nós temos que trazer estabilidade e segurança na gestão desse momento. Com essas medidas que nós tomamos nas votações que dão oportunidade no Executivo Federal e Municipal trabalhar começam as especulações de eu poderia ter o apoio do presidente da república numa candidatura”, desconversou.
Por fim, o parlamentar defendeu que vaibuscar um consenso com seu grupo político para tentar “eliminar” a concorrência dentro da base do governador Mauro Mendes (DEM), tendo em vista que nomes como do ex-governador Júlio Campos (DEM) e o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) também pretendem brigar pela vaga do Senado. “Em 2018, eu como candidato ao Senado, ajudei o governador Mauro Mendes e o vice-governador Pivetta a serem governadores do Estado de Mato Grosso. Faço parte da base alida. Então, é possível que nosso grupo busque ampliar esse consenso. A unanimidade é algo muito difícil, mas a unidade ela é possível e eu vou trabalhar sim para isso, diminuindo o número de candidatos do governador Mauro Mendes, diminuindo o número de candidaturas, fortalecendo o nosso nome”, finalizou.
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