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Quinta - 02 de Julho de 2020 às 15:40
Por: Camila Ribeiro e Dougllas Trelli/Mídia News

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Victor Ostetti/MidiaNews
O presidente Eduardo Botelho, que admite disputa em Cuiabá
O presidente Eduardo Botelho, que admite disputa em Cuiabá

O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) admitiu a possibilidade de disputar a Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano, desde que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não saia à reeleição.

Em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (2), Botelho confirmou que foi procurado pelo governador Mauro Mendes (DEM) e questionado sobre seu interesse em concorrer ao Palácio Alencastro.

“Eu disse que poderia ser candidato se vários fatores acontecessem. [Recuo de Emanuel à reeleição] foi uma das condições que coloquei para o governador e para mim também por conta da relação de amizade que tenho com o prefeito”, disse o presidente.

Não gostaria de entrar em um embate contra ele [Emanuel]. A disputa eleitoral é dura e passa por agressões, discussões pessoais e não gostaria de ter isso com um amigo

“Não gostaria de entrar em um embate contra ele. A disputa eleitoral é dura e passa por agressões, discussões pessoais e não gostaria de ter isso com um amigo”, acrescentou.

De todo modo, o parlamentar garantiu não estar focado nesse projeto e disse que o assunto irá ser debatido mais à frente.

Ele disse, também, não ter qualquer informação sobre a intenção ou não por parte de Emanuel em voltar a encarar as urnas.

“Não estou trabalhando focado nisso, mas é algo que pode, sim, acontecer. Não estou descartando a hipótese de trabalhar com a eleição. Mas agora estou focado em encerrar o semestre, encerrar a votação da Reforma da Previdência. E daí, talvez, possamos discutir melhor esse assunto”, afirmou.

Secretários inviabilizados

O nome de Botelho ganhou força na disputa especialmente após o Congresso ter aprovado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia as eleições municipais de 4 outubro para 15 novembro.

A proposta não alterou a data de desincompatibilização de cargos de secretário de Governo. Desta forma, membros do staff de Mendes não poderão concorrer.

Os nomes avalizados pelo governador eram: Gilberto Figueiredo (Saúde), Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda), Marcelo de Oliveira (Infraestrutura), todos filiados ao DEM.





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