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Judiciário e Ministério Público
Quinta - 30 de Julho de 2020 às 12:53
Por: Andhressa Barboza/RD News

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O prefeito de Santo Antônio do Leverger, Valdir de Castro Filho, que não conseguiu se livrar da comissão na Câmara e pode perder seu mandato
O prefeito de Santo Antônio do Leverger, Valdir de Castro Filho, que não conseguiu se livrar da comissão na Câmara e pode perder seu mandato

Oprefeito de Santo Antônio do Leverger, Valdir de Castro Filho (PSD), o Valdizinho, sofreu mais uma derrota judicial. O desembargador Márcio Vidal, do do Tribunal de Justiça, negou o pedido para barrar a Comissão Processante na Câmara que pode cassar seu mandato pela acusação de extorsão e recebimento de propina para liberar pagamento a empreiteiro.

A partir da decisão de sexta (24), Adelmar Galio (PSDB) presidente da Comissão que investiga o prefeito deu 5 dias para a defesa apresentar as alegações finais e o relatório deve ser concluído até dia 15 de agosto. Se o resultado for pela cassação, o plenário da Câmara vai decidir se acolhe ou rejeita o relatório, que está sob a responsabilidade do parlamentar Ugo Padilha (PSD). A comissão ainda tem Mauro Amorim (PP) como membro.

Ao o presidente da Comissão explicou que o rito adotado para os trabalhos segue as normas legais e destaca que deu ao gestor todas as chances para apresentar defesa.

“Estamos nos baseando em informações do Tribunal de Contas que já emitiu relatório sobre o caso, ouvimos mais de 10 testemunhas e o próprio prefeito que foi notificado e pode apresentar as alegações finais em 5 dias”, explica Adelmar.

Valdirzinho é acusado de extorsão pelo empresário Raimundo Gonçalves de Queiroz. Alega ter sofrido pressão para pagar propina de 5% ao prefeito. O proprietário da empresa RD Construção Covil Ltda. venceu licitação para reforma e ampliação de escolas. As obras deveriam ocorrer em 7 lotes, mas após desavenças com o gestor, o empresário decidiu pedir destrato do contrato no 5º lote.

Raimundo teria filmado a tentativa de extorsão do prefeito onde apareceria recebendo maços de dinheiro que seriam pagamento de propina. Mas Valdizinho nega o fato, em recurso ao TJ, afirma que o presidente da Comissão, o vereador Adelmar, seria “seu opositor político incontroverso, o que lhe retiraria a impessoalidade e a imparcialidade, necessárias à condução dos trabalhos”.

Mas o pedido, que já havia sido negado pelo juiz Alexandre Paulichi Chiovitti, da Vara Única do município, também não foi acolhido pelo desembargador Márcio Vidal.





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