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Agronegócios
Sexta - 15 de Novembro de 2013 às 21:33

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A região do Médio-Norte deve produzir na safra 2013/14 cerca de 9,3 milhões de toneladas de soja, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. É a  que mais produz o grão em Mato Grosso. A exuberância da produção tem atraído pessoas de outros estados em busca de trabalho. No entanto, os presidentes dos Sindicatos do Produtores Rurais Nova Mutum, Luiz Carlos Gonçalves, e de Lucas do Rio Verde, Carlos Alberto Nunes,  contam que em seus municípios têm dificuldades de encontrar mão de obra treinada. A cada safra, o produtor rural se depara com novidades tecnológicas nas máquinas do campo. O investimento na renovação de maquinários é feita muitas vezes com o objetivo de ganhar mais eficiência, precisão e rapidez na lavoura. Mas a evolução das máquinas no campo nem sempre é acompanhada pelos trabalhadores que as operam.



Para Luiz Carlos Gonçalves, o Sindicato dos Produtores Rurais de Nova Mutum está fazendo sua parte e, em parceria com o Senar-MT, tem realizado treinamentos nesta área em seu município. “"Mas precisamos que as pessoas enxerguem na qualificação uma oportunidade para ter seu emprego garantido, pois um trabalhador acaba muitas vezes sendo despedido de uma fazenda por não ter conhecimento de uma nova tecnologia que chega ao mercado”, afirma o presidente do Sindicato de Nova Mutum.


 
Em Lucas do Rio Verde, além de logística e uma redução na safrinha de milho de cerca de 40%, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Carlos Alberto Nunes, também lista como desafios para esta safra a manutenção de um quadro de funcionários permanente nas fazendas. “Há uma rotatividade muito grande  e poucos qualificados para trabalhar no campo. Por isso, o treinamento é fundamental para o segmento”, destaca o presidente do Sindicato de Lucas do Rio Verde.


 
Na opinião do conselheiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Glauber Silveira, a tecnificação cada vez maior das propriedades cria uma demanda de mão de obra mais qualificada. “Temos equipamentos muito mais modernos no mercado e é onde o Senar tem uma importância muito grande, pois oferece treinamentos que levam as novas tecnologias para o campo”.



 
Com o objetivo de atender à necessidade não só da cadeia produtiva da soja e do milho, mas também das outras 13 consideradas prioritárias para o Senar-MT, só nestes últimos três meses foram lançados 12 novos treinamentos. E para o início de 2014 está prevista a formatação de vários outros novos treinamentos.
O Senar Mato Grosso oferece treinamentos gratuitos que atendem as necessidades das 14 principais cadeias produtivas do Estado. Além disso,  mantém 17 programas especiais.





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