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Quinta - 26 de Novembro de 2020 às 17:34
Por: G1-MT

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Pelo menos quatro mulheres foram assassinadas em Mato Grosso na última semana.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o número de feminicídios só é divulgado após o fechamento de cada mês.

Ariana Francelino de França, 33 anos, foi encontrada morta na sala da casa dela coberta por um lençol em Cuiabá — Foto: Facebook

Ariana Francelino de França, 33 anos, foi encontrada morta na sala da casa dela coberta por um lençol em Cuiabá — Foto: Facebook

No dia 17 deste mês, Ariana Francelino de França, 33 anos, foi encontrada morta na sala da casa dela coberta por um lençol no bairro Jardim Aroeira, em Cuiabá. O marido dela e principal suspeito do crime, Estevam Ricardo Bento de Santana, de 31 anos, confessou o crime à mãe dele e fugiu, mas foi preso em seguida.

O assassinato ocorreu às 6h35. A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada e vai investigar o crime.

A sogra de Ariana contou aos policiais que o filho chegou em casa no começo da manhã e contou que havia matado a vítima.

A sogra foi até a casa e encontrou a nora morta a facadas. Foi ela que ligou para a polícia e chamou socorro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas os médicos atestaram que ela já estava sem vida.

No sábado (21), uma mulher foi enforcada, arrastada, morta e enterrada pelo ex-marido dela em uma fazenda em Itiquira, no sul de Mato Grosso. De acordo com a Polícia Civil, Mirian Souza Mendes, de 37 anos, teria sido assassinada no sábado, mas o corpo foi encontrado nessa segunda-feira (23).

O ex-marido dela, de 38 anos, foi preso em flagrante.

O assassinato ocorreu em uma propriedade na MT-370 e foi descoberto depois que uma testemunha encontrou a cova e chamou a polícia. O ex-marido havia pedido demissão da fazenda no mesmo dia em que comete o crime.

O suspeito disse à polícia que se encontrou com Mirian no sábado para entregar um dinheiro que ela havia pedido a ele.

Quando se encontraram, os dois teriam começado uma discussão e o ex-marido a agrediu com socos. Ele usou uma corda, amarrou no pescoço da vítima e a arrastou.

O ex-marido confessou que pegou uma enxada, cavou uma cova e a enterrou. A motocicleta da vítima e a bolsa dela foram incendiados pelo ex-marido em um lixão.

Rhayany Rhutila Moraes Silva, de 30 anos, foi encontrada morta amordaçada e amarrada dos pés à cabeça. — Foto: Facebook

Rhayany Rhutila Moraes Silva, de 30 anos, foi encontrada morta amordaçada e amarrada dos pés à cabeça. — Foto: Facebook

Na última segunda-feira (23) uma mulher foi assassinada e a filha dela, de 11 anos, foi estuprada por um criminoso na casa delas em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. Rhayany Rhutila Moraes Silva, de 30 anos, foi encontrada morta amordaçada e amarrada dos pés à cabeça.

Segundo a Polícia Militar e a Polícia Civil, amigos da vítima descobriram o crime depois que estranharam o sumiço dela. Eles pularam o portão da casa e encontraram a vítima.

O crime ocorreu na residência das vítimas no bairro Santo Antônio em Barra do Garças.

A filha da vítima, de 11 anos, saiu do quarto muito assustada, com pedaços de roupa amarrados pelo braço.

Ela relatou que um homem entrou pelos fundos da casa, com uma faca, fez várias ameaças e a estuprou. A mãe dela foi morta e ela foi violentada sexualmente.

Beatriz Morimã Tukumã, de 14 anos, foi morta pelo marido dela na aldeia Mayrob – a 70 km da cidade de Juara — Foto: Facebook

Beatriz Morimã Tukumã, de 14 anos, foi morta pelo marido dela na aldeia Mayrob – a 70 km da cidade de Juara — Foto: Facebook

Uma adolescente indígena de 14 anos foi assassinada nessa terça-feira (24) na aldeia Mayrob – a 70 km da cidade de Juara, a 690 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, um jovem de 19 anos foi preso como principal suspeito do crime. Eles moravam juntos há um ano.

O caso é tratado como homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

Beatriz Morimã Tukumã pertencia à etnia do povo Apiaká.

O suspeito foi preso em flagrante pela polícia. Ele alegou ao delegado Carlos Henrique Engelman, em depoimento, que acreditava que a arma estivesse descarregada e que não desejou atirar ou matar a vítima.

Uma enfermeira da aldeia procurou a Delegacia da Polícia Civil de Juara e relatou que estava no alojamento do local quando soube de um suposto acidente com uma arma.

Ela foi ao local indicado e encontrou a vítima morta, com marcas de tiro no rosto.

O corpo foi encaminhado ao hospital municipal da cidade. A arma usada pelo suspeito, uma espingarda de calibre 32, foi apreendida.





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