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Sexta - 18 de Dezembro de 2020 às 16:43
Por: Lislaine dos Anjos e Cíntia Borges/Mídia News

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Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes, que rebateu avaliação feita por Júlio Campos
O governador Mauro Mendes, que rebateu avaliação feita por Júlio Campos

O governador Mauro Mendes (DEM) rebateu o seu colega de partido, o ex-governador Júlio Campos, e afirmou que tem como principal tarefa cuidar da população de Mato Grosso e não a de se preocupar em conduzir o Democratas no Estado.

Na segunda-feira (14), os membros do DEM se reuniram para “aparar arestas”, após o resultado das eleições deste ano. Ao final do encontro, Júlio criticou a atuação de todas as lideranças do partido, inclusive do governador. O político afirmou que todos deveriam ter feito mais política partidária para ter um resultado melhor nas urnas.

“Eu não tenho que ficar respondendo Júlio Campos e nem ninguém. Ele tem o direito de ter a sua análise. A minha é diferente. Não fui eleito para cuidar de partido, fui eleito, como governador, para cuidar de Mato Grosso, de todos os partidos, de todas as cidades, seja DEM ou não DEM”, afirmou Mendes.

Se eu perguntar para a população se querem me ver fazendo política partidária ou trabalhando, não tenho dúvida de qual seria a resposta

“Os membros, os atores do partido, têm essa responsabilidade. E ele faz parte da Diretoria Executiva. Como governador, a minha principal tarefa não é cuidar do DEM, é cuidar da população de Mato Grosso”, acrescentou.

Mendes, que já foi apontado como o candidato natural do DEM à reeleição em 2022, afirmou que está focado em trabalhar pelo Estado e cumprir suas obrigações como gestor, não tendo tempo para fazer análises políticas.

Na visão de Júlio, a presença mais forte do governador no interior, por exemplo, ajudaria a fortalecer o partido – inclusive com vistas às eleições de 2022, quando serão escolhidos, além do novo chefe do Executivo Estadual, deputados estaduais e federais e um senador.

Mendes reconheceu que faz pouca política partidária, mas sinalizou que essa postura não deve mudar nos próximos meses.

“Eu não fui eleito para fazer política partidária. Fui eleito para cuidar dos interesses da população. E se eu perguntar para a população se querem me ver fazendo política partidária, reunião de partido, um 'rame-rame' o dia inteiro, ou trabalhando para entregar resultado, não tenho dúvida de qual seria e qual será a resposta”, completou.





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