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Terça - 22 de Dezembro de 2020 às 11:50
Por: Carlos Gustavo Dorileo/Olhar Direto

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), apesar de concordar com a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) em desistir de dar continuidade às obras do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) e modificar o modal para BRT (sistema de ônibus de trânsito rápido), projetou que o Governo do Estado terá muitos problemas na justiça para tirar tudo que foi proposto do papel.


De acordo com Botelho, as empresas que formam o consórcio que venceu a licitação para construir o modal nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, como a CR Almeida S/A Engenharia de Obras, têm a melhor banca de advogados do país e não devem aceitar os termos anunciados pelo governador.

“Acredito que teremos muita briga na justiça. A empresa CR Almeida tem a melhor banca de advogados no país, que são ex-ministros dos STF, do TJ, ex-ministros do TCU. Então será uma briga e não sabemos o que pode acontecer”, disse o deputado em entrevista ao programa Notícia de Frente, da TV Vila Real, nesta terça-feira (22).

Em coletiva de imprensa para anunciar a mudança do modal, o governador afirmou que o Estado irá propor uma ação contra o Consórcio VLT e as empresas que o integram, buscando a condenação delas ao pagamento de indenização R$ 676.810.339,31.

Além disso, o governador informou que na mesma ação será requerida a devolução dos vagões, trilhos e demais materiais adquiridos e não utilizados, às empresas, para que o Estado seja ressarcido.

"Mato Grosso propôs nova ação contra o consórcio, pedindo liminarmente que leve os vagões embora e a devolução de R$ 676,8 milhões ao Estado. As obras que fizeram e são aproveitáveis, o estado paga, o que foi feito sem serventia, Mato Grosso pede que devolvam. Temos R$ 676,8 milhões a receber. Serão gastos R$ 430 milhões para a obra e compra dos ônibus. O processo diz que é para empresa levar embora tudo que não nos serve", disse.

O governador ainda disse que em maio de 2021 será lançado a obra do BRT. "Na sequência compraremos os ônibus. Só vamos comprar os ônibus quando as obras estiverem quase prontas. Não vamos fazer como fizeram antes, que compraram os móveis e depois começaram a fundação da obra. Não vamos depender de dinheiro de ação para fazer a obra. Porém, o mais sensato é a empresa CAF vir para o acordo", explicou.




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