Botelho recomenda que Mauro suspenda volta às aulas por alta da Covid-19 em MT
Eduardo Botelho, presidente da Assembleia, disse que deve recomendar ao governador Mauro Mendes (DEM) e ao secretário de Estado de Educação, Alan Porto, que suspendam a retomada das aulas prevista para fevereiro. O parlamentar defende que se a alta da Covid-19 continuar até o final de janeiro, há risco de as aulas colaborarem da disseminação da doença.
Rodinei Crescencio
O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, lembrou que só a vacina dará uma solução
“Nós entendemos e acho que está bem claro para todo mundo que a única solução para esse vírus é a vacinação. Isso já começou em todo o mundo e nós temos que começar também, não tem outro caminho, é urgente para controlar essa pandemia”, disse o deputado em entrevista na quinta (7).
A média móvel de mortes pelo coronavírus, de acordo com os últimos dados compilados pelo consórcio de veículos nacionais de imprensa, está em 14 óbitos diários em Mato Grosso. O crescimento dos casos é considerado estável, apesar da tendência de alta desde dezembro.
“Eu acho que do jeito que está hoje eu acho que não deve voltar. Agora, vamos fazer uma avaliação até o final de janeiro. Se continuar nos níveis altos como estamos aí... Nós estamos em alta, Mato Grosso está aparecendo lá como vermelho, que é um estado de alerta. Então, se estiver nessa posição, eu acho que não deve voltar às aulas e vamos fazer essa sugestão ao governador ao secretário de Educação”, opinou Botelho.
O presidente da Assembleia ainda descartou que tenha faltado ação política para evitar a atual segunda da doença no Estado e no país. Botelho defendeu a necessidade de estruturação da rede de saúde para acolher os doentes e lembrou que são necessários preparativos para evitar novas medidas mais duras de fechamento do comércio e outras atividades não essenciais.
“Eu não acho que falta política. O que nós temos que estar atentos é que temos que ter condições de atender aos doentes. Enquanto não começar a vacinação vai continuar tendo esse processo, e para nós não termos novamente que fazer o lockdown, que é o mais cruel para todos. Se a pessoa fechar o comércio novamente... o caos que é para as pessoas que dependem disso... então é isso que nós temos que trabalhar urgentemente para termos condição de saúde e atender as pessoas e não chegar nessa situação de lockdown”, defendeu.
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