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Cidades/Geral
Segunda - 11 de Janeiro de 2021 às 17:25
Por: Bianca Fujimori/Mídia News

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A diretora-executiva do Sindessmat, Patrícia West, vê preocupação no aumento repentino
A diretora-executiva do Sindessmat, Patrícia West, vê preocupação no aumento repentino

A taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covdi-19 nos hospitais privados de Mato Grosso aumentou de 60% para 80% em apenas uma semana.

O levantamento foi feito pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) nesta segunda-feira (11), que vê situação como um alerta.

“A apuração desta manhã apontou que a média de ocupação está em 80%. Houve um aumento em relação à ultima semana, quando a média estava em 60%. Em questão de sete dias, a gente teve aumento bem expressivo, o que é bem preocupante”, afirmou a diretora-executiva do Sindessmat, Patrícia West.

Apesar do grande aumento, chegando próximo à lotação, Patrícia explicou que os hospitais privados conseguem destinar mais leitos para Covid-19 com maior facilidade, conforme a demanda vai crescendo.

“Quando, por exemplo, a gente teve aquele período de queda na taxa de ocupação dos leitos, os leitos que não são ocupados por pacientes Covid são ocupados com outras patologias, cirurgias agendadas. Vai remanejando”, disse.

Ela revelou também que alguns hospitais do Estado já atingiram 100% de ocupação das UTIs para Covid-19. Porém, segundo a executiva, são unidades menores, com menos leitos, e de especialidades.

“A gente tem hospitais de especialidades que possuem UTIs, atendem, mas geralmente destinam poucas UTIs para Covid porque não são hospitais gerais. Eles têm poucos leitos destinados e por isso já se encontram 100% ocupados”.

Outros atendimentos

Apesar do aumento do número de casos, a rede privada ainda dá continuidade em atendimentos de outras patologias.

“Eles não estão sendo prejudicados. Como a gente não tem ainda uma situação de superlotação dos hospitais, as outras patologias estão sendo atendidas normalmente nos hospitais”, garantiu.

Já em relação às cirurgias eletivas, Patrícia explica que elas são avaliadas pelo médico responsável e depende do quadro de cada paciente.

Aquelas que ainda não são urgentes continuam sendo postergadas, como ocorre desde o início da pandemia, em março do ano passado.

“O médico, quando há recomendação para um procedimento eletivo, ele avalia o risco e a disponibilidade de leitos. As cirurgias que não são necessárias de serem feitas na pandemia e podem ser adiadas, já vem sendo adiadas desde o início”, afirmou.





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