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Economia
Quinta - 11 de Fevereiro de 2021 às 11:06
Por: G1-MT

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O preço do quilo da carne bovina teve aumento em todos os cortes e o consumidor final tem sentido o impacto financeiro, principalmente, durante a pandemia da Covid-19. O corte que mais aumentou, entre fevereiro de 2020 e fevereiro deste ano, foi o coxão duro, que encareceu 38,64% nesse período, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Conforme o boletim divulgado pelo instituto nesta semana, o corte custava cerca de R$ 24,51 em fevereiro do ano passado. Já neste mês o preço médio aplicado é de R$ 33,98.

O segundo corte com maior aumento foi o lagarto. A carne, que custava R$ 24,75, passou a ser comercializada a R$ 32,81, o correspondente a um aumento de 32,59%.

Em seguida, na lista dos cortes que mais tiveram alta, está o acém e o patinho, com alta acima de 31%. Os cortes passaram de R$ 18,23 para R$ 24,04, e de R$ 25,95 para R$ 34,09, respectivamente.

Com aumento de 26% estão: fraldinha, coxão mole, cupim, costela e paleta.

A alta é motivada por diversos fatores, mas, principalmente, pelo que acontece no campo. Em Mato Grosso, a arroba do boi está cotada a R$ 266, cerca de 55% a mais que no mesmo período do ano passado.

A estimativa é que entre o final de março e início de abril a oferta de animais para o abate aumente. Com isso, os preços da arroba do boi devem ficar mais estáveis.

Outro fator que resultou no aumento do valor da carne no estado foi a valorização do dólar em relação ao real. Com essa alta, os produtores estão preferindo vender o gado para outros países, especialmente para a China, principal compradora do país.

A ração para engordar o animal também teve aumento, o que, mais uma vez, contribuiu para o reajuste no valor da carne.

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