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Ciência/Pesquisa
Quinta - 25 de Fevereiro de 2021 às 10:27
Por: Bruna Barbosa/Mídia News

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Folhapress
Estudos sugerem que a linhagem B.1.1.7 é a mais transmissível entre as versões conhecidas do coronavírus
Estudos sugerem que a linhagem B.1.1.7 é a mais transmissível entre as versões conhecidas do coronavírus

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identicou a presença da variante do novo coronavírus originária do Reino Unido, a B.1.1.7, em Cuiabá e Primavera do Leste (a 239 km da Capital).

O estudo também constatou a presença da nova cepa em outros sete estados brasileiros.

As amostras foram coletadas entre 7 e 21 de janeiro, em Belo Horizonte (Betim, Araxá e Barbacena) e no Rio de Janeiro (na capital e em Campos dos Goytacazes), em São Paulo (na capital e em Americana, Santos e Valinhos), no Espírito Santo (Barra do São Francisco), na Bahia (São Sebastião do Passe), no Paraná (Curitiba) e em Sergipe (Aracaju), além de Mato Grosso (Cuiabá e Primavera do Leste).

Existem estudos que sugerem que a linhagem B.1.1.7 é a mais transmissível entre as versões conhecidas do coronavírus.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Rede Corona-Ômica BR-MCTI e contou com colaboração do Instituto Hermes Pardini (IHP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Característica atípica


Os pesquisadores selecionaram as amostras de um banco de dados disponibilizado pelo IHP. Elas apresentavam uma falha na amplificação do gene S com detecção do gene N, o que é considerado uma característica molecular atípica.

Essa peculiaridade, segundo a UFMG, é suficiente para atestar que se trata da linhagem do Reino Unido do novo coronavírus.

O acompanhamento da detecção e dispersão das variantes virais no País terão continuidade até o fim da pandemia.

O MidiaNews entrou em contato com a Prefeitura de Cuiabá, que informou, por meio da assessoria de imprensa, não ter posicionamento sobre o estudo.

O Governo de Mato Grosso não se pronunciou até o momento.





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