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Economia
Quinta - 08 de Abril de 2021 às 04:43
Por: Diário de Cuiabá

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A Malha Norte da concessionária Rumo prevê a construção, em Mato Grosso, de três novos terminais
A Malha Norte da concessionária Rumo prevê a construção, em Mato Grosso, de três novos terminais

O secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento de Cuiabá, defendeu a inserção da ferrovia Senador Vicente Vuolo no Plano Nacional de Logística (PNL) 2035, lançado no último dia 30 de março, pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

O documento que apresenta as necessidades e oportunidades do setor até 2035 não incluiu a extensão dos trilhos da ferrovia de Rondonópolis até Cuiabá e Lucas do Rio Verde, que era um compromisso assumido pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e que foi reforçado em fevereiro deste ano.

A reivindicação, com o aval do prefeito Emanulel Pinheiro, teve o apoio dos senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL).

“Se o ministro assumiu o compromisso com nossos senadores, o primeiro passo dele para cumprir esse compromisso seria inserir isso no Plano Nacional. Ele quer a aprovação do PLS 261 para que dê a ele a condição de aprovar ferrovias, é óbvio que os senadores não darão essa autorização se ele não tiver garantindo aquilo que ele prometeu. O compromisso não tem que estar só na palavra, tem que estar na atitude. Nós não questionamos as outras ferrovias, defendemos todas, em que pese temos alguns questionamentos a fazer, mas o mais importante é que precisamos da extensão da ferrovia Senador Vicente Vuolo e ela não depende do Governo Federal em nada, os projetos já estão prontos e os recursos são exclusivamente da iniciativa privada”, explicou o secretário Francisco Vuolo.

O ministro busca apoio para aprovação do PLS 261 de 2018, que dispõe sobre a exploração indireta, pela União, do transporte ferroviário em infraestruturas de propriedade privada, autoriza a autorregulação ferroviária e disciplina o trânsito e o transporte ferroviário dentre outras providencias.

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o Plano Nacional de Logística (PNL) 2035 reúne uma série de dados e informações que contribuem para análises específicas e para o constante uso do planejamento na tomada de decisões estratégicas por parte do Governo Federal, governos dos estados e do Distrito Federal, municípios, agências reguladoras, empresas públicas e privadas, inseridas no sistema de transportes nacional.

Em fevereiro deste ano, o prefeito Emanuel Pinheiro e o secretário Vuolo comemoraram o parecer favorável do ministro à autorização da extensão da ferrovia Senador Vicente Vuolo de Rondonópolis até Cuiabá, após reunião de Freitas em Brasília com os senadores de Mato Grosso.

“Cuiabá é o maior polo consumidor do Estado, com toda logística e condições de receber a ferrovia e, estrategicamente, promover o desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda, em uma região que temos uma condição muito maior de integração e de carregamento da nossa produção e dos nossos fretes. A Frrovia Senador Vicente Vuolo tem que ser inserida no Plano Nacional, assim como as outras”, declarou o prefeito.

No total, existem três grandes projetos ferroviários para Mato Grosso: a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que vem de Goiás até Água Boa e, futuramente, vai chegar a Lucas do Rio Verde, integrando o Estado de Leste a Oeste; a Ferrogrão, saindo Miritituba (PA), com destino a Sinop e Sorriso; e a Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte), com 755 km de extensão, que liga Santa Fé do Sul (SP) até Rondonópolis e que teve seu terminal inaugurado em 2013.

Em seu percurso está prevista a passagem por Cuiabá, ligando a Baixada Cuiabana a Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte da Capital).

Hoje, 20 milhões de toneladas são escoadas pelos trilhos que chegam até Rondonópolis.

Com a expansão da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, passando pela Baixada Cuiabana e seguindo até Lucas do Rio Verde, mais que dobrará a quantidade de carga transportada.

Isso significa desenvolvimento econômico, geração de empregos e uma oportunidade de conexão com outras cidades de Mato Grosso e outros estados, barateando o frete e criando a possibilidade de desenvolvimento do polo industrial de Cuiabá.





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