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Politica MT
Sábado - 10 de Abril de 2021 às 08:31
Por: Isabela Mercuri/Olhar Direto

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O Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) criticou tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura de Cuiabá em razão da confusão causada na vacinação dos profissionais da segurança pública na última quinta-feira (8). Segundo Botelho, nenhum dos dois tem razão, e ambos precisam atuar menos como políticos e mais como estadistas.


“No meu entender ninguém tem razão. Só tem razão quem estava esperando a vacina. Eu acho que faltou, tem faltado diálogo e eu tenho dito sempre, está precisando sair o um político de dentro destes gestores nossos e entrar o estadista. Este é o momento de conversar, momento de diálogo, momento de chamar para os entendimentos, e nesse aspecto eu não posso dar ponto para ninguém, nem pra A e nem para B, todos estão jogando errado ao meu ver”, afirmou o parlamentar em entrevista à Rádio CBN nesta sexta-feira (9).

Botelho ainda afirmou que já tentou unir o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM), mas não teve sucesso. No entanto, ele ainda acredita que o diálogo é possível. “Eu sempre tenho trabalhado para isso. Eu tentei. Inclusive eu ainda estava na presidência, esse ano, logo no início de fevereiro tentei, várias vezes, chamar para um diálogo, mostrando que só tinha a ganhar. Mas, infelizmente, houve negativas de ambas as partes. Acho que ainda é possível e ainda prego que haja o diálogo, porque quem vai ganhar é a população”.

Ainda durante a entrevista, Botelho afirmou que o governo está próximo de anunciar o novo projeto sobre a contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, discorreu sobre a vacinação na Assembleia Legislativa, doação de cilindros de oxigênio, e informou que a Comissão de Saúde da ALMT fará um relatório sobre a condução da vacinação em todo estado.

Diante o crítico cenário de Saúde, Botelho disse que o momento é de concentrar esforços para combater a pandemia, pois não há espaço para pensar em disputas eleitorais nesse momento de agravamento da pandemia em todo país. "Vejo alguns partidos correndo atrás de candidatos. Fico até sentindo mal com isso. Não é momento para isso. Está morrendo gente toda hora. Calma! Primeiro vamos ver o que é prioritário à vida, tem gente perdendo emprego. Prioridade agora é montar estrutura para vacinação e combater a fome. Depois vamos trabalhar para montar o partido", afirmou.





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