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Terça - 13 de Abril de 2021 às 16:23
Por: Michael Esquer/Olhar Direto

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Um homem, identificado apenas como F. B. S. S., de 26 anos, foi preso, na manhã desta terça-feira (13), acusado de abusar sexualmente da sobrinha, uma criança de 8 anos de idade, no município de Dom Aquino (170 km de Cuiabá). Ele fazia a menina assistir vídeos pornográficos junto com ele e pedia que ela fizesse igual as mulheres dos vídeos, segundo o que narrou a vítima. Os episódios aconteciam na casa da tia menor, que é esposa do suspeito, quando ela não estava.

De acordo com informações da Polícia Militar, a denúncia foi feita por uma testemunha, que relatou possíveis abusos que estariam acontecendo contra uma criança de 8 anos de idade. Em posse da informação, uma equipe de polícia se dirigiu até o local indicado.

No endereço mencionado na queixa, o pai da vítima informou que, na manhã de hoje (13), a sua filha acordou muito assustada. Além disso, relatou que há algum tempo vem percebendo esse comportamento na criança.

Preocupado com o que pudesse estar acontecendo, ele, então, decidiu olhar o celular da filha para ver o conteúdo acessado por ela. Nesse momento, o pai da criança foi surpreendido com várias pesquisas feitas sobre conteúdos relacionados a pornografia. Na maioria deles, o pai percebeu uma semelhança: a curiosidade a respeito do que significa a aproximação de um adulto.

Entre as buscas, a maioria tinha o teor “o que significa um adulto pedir para uma criança ficar pelada”, “por que fulano [suspeito] vê foto de mulher pelada”. Pesquisas que indicam que a menina vinha sendo exposta a esse tipo de comportamento.

Após a descoberta, aos pais, a criança falou que o suspeito lhe mostrava conteúdo pornográfico e que quando ela ia passear na casa da sua tia, que é esposa dele, ele ainda a assediava. O suspeito pedia que ela assistisse o conteúdo adulto com ele e fizesse igual as mulheres dos vídeos. Segundo ela, esses episódios aconteciam quando a tia não estava.

A criança foi questionada se além desses episódios, o suspeito chegou concretizar abusos físicos, com toques ou qualquer outro tipo de contato, porém, por ainda estar muito assustada, ela não quis relatar. Segundo a polícia, o comportamento é característico entre crianças que sofrem assédio sexual. Agora, ela deve receber acompanhamento psicológico para conseguir dizer se houve ou não abusos.

Diante dos fatos, o suspeito, identificado apenas como F. B. S. S., 26 anos, foi conduzido até a Delegacia de Polícia da cidade, onde deve responder por estupro de vulnerável. Conselheiros tutelares de plantão também estiveram presentes na delegacia, onde entregaram o caderno onde a criança narrou o fato para a mãe.





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