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Judiciário e Ministério Público
Sexta - 18 de Junho de 2021 às 14:31
Por: Midia News

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Cleiton Guimarães (detalhe) foi julgado pelo Tribunal do Juri
Cleiton Guimarães (detalhe) foi julgado pelo Tribunal do Juri

O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou Cleiton da Paixão Guimarães, nesta quinta-feira (17), a 33 anos, 11 meses e 10 dias reclusão, por estupro de vulnerável, aborto e ocultação de cadáver.

Cleiton estuprou a sua própria filha de apenas 11 anos de idade, que engravidou. Meses depois, ele forçou a garota a fazer o aborto.

Ele ainda foi condenado ao pagamento de 20 dias-multa e ao pagamento das custas e demais despesas. O réu pode recorrer da decisão.

De acordo com a sentença de pronúncia, o crime de aborto ocorreu na madrugada de 17 de abril de 2019, na residência da família.

Consta nos autos que a vítima sofria abusos sexuais desde o ano de 2017.

O acusado foi preso em flagrante e confirmou que, após manter relações sexuais com a vítima, realizou testes de gravidez nela e depois comprou remédio para que tomasse, com a intenção de fazê-la abortar.

Segundo apurado pela polícia, após passar um dia inteiro com muitas dores, a vítima expeliu o feto com a ajuda do pai que, na sequência, colocou-o em uma sacola e evadiu-se do local.

Posteriormente, o denunciado voltou à residência e deparou-se com a guarnição da Polícia Militar, momento em que confessou os crimes, afirmando inclusive que havia jogado o feto no rio Coxipó.





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