Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Ciência/Pesquisa
Segunda - 06 de Agosto de 2012 às 02:29

    Imprimir


Nasa/Reprodução
Funcionários da Nasa comemoram chegada da sonda em Marte
Funcionários da Nasa comemoram chegada da sonda em Marte

A Nasa, a agência espacial americana, confirmou na madrugada desta segunda-feira o pouso da sonda Curiosity no solo marciano. O projeto levou cerca de 10 anos para ser concluído e custou US$ 2,5 bilhões de dólares. Somente a viagem ao planeta durou mais de oito meses.

O pouso não foi nada simples, já que boa parte do processo ocorreu em velocidade hipersônica (cinco vezes a do som) e passou por uma sequência que incluiu manobras, paraquedas, foguetes e até um guindaste na última fase tudo automaticamente, já que um sinal de Marte até a Terra (e vice-versa) demora 14 minutos.

Assim que entrar na atmosfera de Marte, a nave envia um sinal à Terra, ou seja, quando os cientistas da Nasa receberam o aviso, a sonda já tinha chegado ao solo havia sete minutos. Mas tudo foi monitorado em detalhes pelos equipamentos a bordo da nave e esses dados vão ajudar em futuras missões.

Busca por vida
A Curiosity é a maior e mais bem equipada sonda em Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que a Spirit e a Opportunity, lançadas em 2003.

Ao contrário das "irmãs" mais velhas, a Curiosity é capaz de colher (após pulverizar, triturar e/ou "explodir" com um laser) amostras de solo e rocha e analisá-las em um "laboratório" interno - ou com suas muitas câmeras e espectrômetros (equipamento que analisa o espectro eletromagnético).

Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, o robô é capaz de passar por obstáculos de até 65 cm de altura e percorrer até 200 m por dia no terreno marciano. Um gerador radioativo, alimentado por plutônio-238, vai produzir energia suficiente para um ano marciano (687 dias da Terra), tempo previsto para a missão.

O local onde a sonda vai pousar não foi escolhido ao acaso. A cratera Gale seria um dos locais potencias para a existência de vida em Marte. Contudo, a sonda não foi projetada para determinar se existe - ou existiu - vida no planeta, já que não carrega instrumentos para registrar processos biológicos nem registrar imagens microscópicas. A ideia é preparar o terreno para futuras missões com esses objetivos e até para uma possível missão tripulada.





Fonte: Terra

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/44434/visualizar/