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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Dezembro de 2021 às 10:47
Por: Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

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Rogério Florentino / Olhar Direto

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que há farmácias já ficando sem medicamentos para gripe, e unidades básicas de saúde colapsando, em decorrência do aumento de casos de gripe Influenza em Mato Grosso, provavelmente da H3N2. Segundo ele, diante deste cenário a realização de grandes eventos de réveillon é uma incoerência: “No dia seguinte eu sei qual é a consequência para a população”, afirmou.

Segundo o secretário, há municípios que não têm medicamentos, pedem “socorro” todo dia ao Governo do Estado e mesmo assim irão promover festas de final de ano. No entanto, Gilberto lembrou que os prefeitos têm esta autonomia e podem decidir o que farão nas cidades que gerem.

“Basta ver o cenário que se encontra a situação neste momento. As farmácias já estão colapsando no que diz respeito a fornecimento de medicação pra tratamento da influenza, as unidades de saúde já superlotadas e vejo que municípios pequenos que têm pequena estrutura de atendimento à atenção básica de saúde promovendo eventos dessa natureza, ou seja, vão acabar sobrecarregando o sistema de saúde nos principais municípios que é onde a população corre para ser socorrida. É triste verificar que no momento que nós tivemos um grande sacrifício pra controlar a pandemia agora nós estamos vendo flexibilizações imprudentes acontecendo no Brasil afora”, lamentou Gilberto.

O secretário ainda explicou que a vacina da Influenza H1N1 não protege contra a H3N2, e o imunizante para a nova cepa deve estar disponível somente em maio de 2022. “As pessoas que tomaram a vacina da influenza, elas têm uma certa proteção, mas não contra essa variante. E é uma infecção respiratória que pode trazer consequências mais graves, como a pandemia, sobrecarregar o sistema de saúde, então é importante que as medidas tomadas pra conter a Covid são as mesmas pra conter a influenza. Que as pessoas tenham prudência, continuem utilizando a máscara, evitando aglomeração pra que não volte a colapsar o sistema de saúde, que na atenção básica, onde essas pessoas vão ser recebidas inicialmente, já está colapsando”, finalizou.





Fonte: Olhar Direto

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