Saturnino tem maior patrimônio entre os candidatos à prefeitura de Tangará; Jolando gasta mais

Saturnino busca continuar no cargo pela coligação “Tangará no Rumo Certo”, composta por PSB, PV, PSDB e PSD. O grupo estima gastar R$ 1,5 milhão durante a campanha. O tucano já foi prefeito por 2 mandatos, de 1989 e 1996, e tentou se candidatar a deputado estadual nas eleições de 2010, mas teve o registro indeferido pelo TSE.

Candidato do PR, Rubens Jolando vem logo atras no que se refere a patrimônio. No total, declarou possuir R$ 2 milhões, sendo que o bem de maior valor pertence a sua esposa, cujo nome não consta na declaração. Ela é dona de quota de capital de HBS Agrocomercial em R$ 300 mil. Jolando encabeça a coligação "Tangará um Novo Tempo", composta por PR, PDT, PRP, DEM, PPS, PC do B, PTN, PSC e PMN. O grupo estima usar R$ 1,7 milhão para elegê-lo.

O candidato com menor condição financeira é o peemedebista Fabio Martins Junqueira, que declarou R$ 756 mil. Ele lidera a coligação "Tangará Melhor! Nós Podemos", que engloba os partidos PRB, PP, PT, PTB e PMDB. Seu patrimônio de mais valor é uma fazenda avaliada em R$ 350 mil. Quanto aos investimentos durante a campanha para garantir a vitória, ele estimou gastos de até R$ 950 mil.

A disputa no município tende a ser acirrada e polêmica. No último ano, Tangará de Serra passou por intensa instabilidade política devido a cassação do prefeito, vice e de 4 vereadores acusados de ato de improbidade administrativa. Quando o grupo de parlamentares elegeram Saturnino, o tucano teria se comprometido a não buscar a reeleição. Há quase um ano no comando da cidade, Saturnino mudou de ideia e resolveu entrar no páreo.