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Sexta - 27 de Julho de 2012 às 10:28
Por: Andréa Haddad

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     Alçado à condição de procurador regional eleitoral, Marcellus Barbosa Lima está literalmente debruçado sobre os processos de impugnação de candidaturas ao pleito deste ano. Não bastasse, ele aponta a existência de ações remanescentes das eleições de 2008 e 2010. “A Justiça precisa ser mais rápida devido à quantidade de processos”, diz o procurador, ao admitir a falta de estrutura do TRE.

 

     Ele evita críticas à corte de segunda instância, mas concorda que há necessidade de ampliação do número de juizes eleitorais para agilizar a apreciação dos processos. “Também (falta estrutura), mas é a quantidade de processos que é muito grande e tudo é a mesma Justiça que resolve. Há um empréstimo da Justiça comum para a Eleitoral neste período”, explica.

     Neste pleito, Marcellus é o responsável por designar promotores para atuar nas zonas eleitorais. Os magistrados recebem uma remuneração mensal, chamada de gratificação eleitoral, por exercer uma atribuição considerada extraordinária. Enquanto o procurador atua no TRE, os promotores trabalham em consonância com os juízes de primeira instância.

     Nas eleições municipais, como é o caso deste pleito, os promotores têm a atribuição originária para propor ações e emitir pareceres nos processos contra os candidatos a prefeito ou vereador. Marcellus também só atua na 2ª instância, em recursos contra decisões de primeira instância. “A nossa preocupação é conseguir se manifestar em todos os processos, independente da quantidade. Não sei precisar quantos são”.

 

     Fora isso, tem papel fiscalizador. Ele acompanha a inscrição dos eleitores, convenção partidária, registro de candidatura, campanha, propaganda eleitoral, votação e diplomação dos eleitos. Marcellus assumiu o posto por uma escolha dos próprios procuradores. Esta é a primeira vez que atua no TRE.

 

     As principais ocorrências até o momento, segundo ele, são referentes às propagandas eleitorais antecipada e às inserções dos candidatos nos veículos de comunicação. “Depois acredito que teremos muitos processos por compra de votos. Para isso é importante conscientizarmos os eleitores a denunciarem. Ninguém quer um prefeito ou um vereador que se elege desta forma”, conclui. Marcellus aguarda agora a indicação do procurador eleitoral substituto para “reforçar” a equipe de fiscalização, além dos auxiliares.





Fonte: RDNEWS

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