Polícia prende mais um suspeito do assassinato de uma criança na PB

"Bode Zé" é um dos suspeitos de ter assassinado
uma criança de quatro anos na capital
(Foto: Walter Paparazzo/G1PB)

Foi preso na noite desta sexta-feira (13) mais um suspeito de ter participação na morte de uma criança de apenas 4 anos, no último dia 30 de junho, na comunidade Cabral Batista, que fica no bairro dos Novais, em João Pessoa. O suspeito de 18 anos, conhecido como "Bode Zé", foi preso na cidade de Sobrado, zona da mata paraibana, através de uma operação conjunta entre policiais civis e militares.

De acordo com informações do 1º Batalhão da Polícia Militar o suspeito foi levado para a casa dele onde foi encontrada uma espingarda calibre 12, mas essa não seria a arma utilizada na morte da criança. Ele foi encaminhado para a Central de Polícia onde será ouvido, os detalhes do caso só devem ser divulgados na segunda-feira (16). Outros três suspeitos já foram detidos.

Entenda o caso

O assassinato teria sido praticado por rivalidades do tráfico de drogas. “Traficantes estão brigando entre si no bairro dos Novais e essa criança de quatro anos foi mais uma vítima. Foram vários homens que chegaram atirando no local, disparando contra a porta da casa. A criança fugiu para a frente da residência e foi atingida por dois tiros na cabeça e um nas costas. Foram balas direcionadas, porque eles iam matar o pai da criança e como não o encontraram mataram o filho”, explicou o delegado Wagner Dorta, gerente de Polícia Civil Metropolitana.

Conforme a delegada Maria das Dores, responsável por conduzir as investigações, os disparos teriam sido efetuados por José Gilvandro dos Santos Barbosa, 19 anos, conhecido por ‘Bode Zé’.

O objetivo seria vingar o assassinato de um adolescente de 17 anos, ocorrido na última quinta-feira na mesma comunidade. “As investigações mostraram que o pai da criança teria praticado este crime e, por este motivo, os suspeitos buscavam vingança. Desde o primeiro momento iniciamos as investigações e chegamos ao perfil do ‘Bode Zé’ como autor do assassinato”, explicou Maria das Dores.