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Quinta - 12 de Julho de 2012 às 14:33

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Edivaldo de Sá/RepórterNews
Vereador Luiz Garcia único a discordar e votar contra o aumento foi duramente criticado pelos colegas de câmara.
Vereador Luiz Garcia único a discordar e votar contra o aumento foi duramente criticado pelos colegas de câmara.

Um projeto de lei apresentado pela mesa diretora da Câmara Municipal de Nortelândia promete gerar uma grande polêmica e se transformar numa grande discussão em pleno período eleitoral, tudo porque se trata de uma discussão para aumentar seus próprios salários para a próxima legislatura.

A matéria entrou na pauta de discussões na última sessão ordinária, realizada na terça-feira (10.07) e provocou uma grande discussão no parlamento, principalmente depois que o vereador Luiz Garcia Taborda votou contra o aumento de salário e foi bombardeado pelos seus colegas de parlamento, que defendiam o aumento.

Luiz Garcia disse que era contrário por entender que é necessária uma ampla discussão com a sociedade. “Os servidores municipais que trabalham todos os dias, durante cinco dias na semana, oito horas por dia ganham quase metade do que recebemos por trabalhar duas vezes no mês e menos de quatro horas, não acho justo” justificou sua posição.

O parlamentar disse ainda que o índice de reajuste diferenciado para secretários municipais, vereadores e o prefeito são gritantes, e não corresponde a realidade financeira do município.

“O projeto aumenta o salário dos secretários municipais de R$ 2.300 para R$ 2.500 reais, do prefeito de R$ 8.300 para R$ 8.700 e dos vereadores dos atuais R$ 1.100 para R$ 2.000 reais, ou seja, a proporcionalidade é desproporcional e acho que este não é o momento para discutirmos isso” explicou Garcia.

Procurado pela reportagem, por telefone, o prefeito municipal Neurilan Fraga disse que é contra o aumento de seu salário, seja qual for à quantia, bem como de seus secretários, dada as condições financeiras do município.

“É certo que nós trabalhamos muito para atender os interesses da sociedade, mas nem por isso acho que é o momento de se discutir aumento” resumiu Fraga.

O Chefe do Poder Executivo, disse que irá estudar com sua equipe e a assessoria jurídica, qual decisão tomar, mas que inicialmente sua posição é pelo veto total a matéria.

O projeto deverá ser encaminhado pela Câmara Municipal para o Poder Executivo vete ou sancione, se for vetado retorna a Câmara Municipal, e os vereadores poderão derrubar ou não o veto do executivo. 






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