Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 23 de Junho de 2012 às 11:14
Por: José Ribamar Trindade

    Imprimir


A Polícia não tem como saber e oficializar se a estudante Maiana Vilela Mariano, de 16 anos, foi estuprada ou se estava grávida quando foi executada. A delegada Anaíde Barros, presidente do inquérito diz que esses dois detalhes não vão interferir nem modificar as investigações já concluídas. A gravidez pode ser uma estratégia de defesa para confundir a causa da morte, que pode ser outra bem diferente. A Polícia não descarta que o mandante da morte esteja envolvido em outros crimes, possivelmente em roubos de carros levados para outros Estados brasileiros.

“Não tem como a perícia técnica confirme se a Maiana estava grávida ou não no dia em que ela foi assassinada. Estão querendo implantar essa gravidez como motivo do crime, pois o namorado dela não poderia ser pai por ter feito vasectomia. Se isso tiver sendo usado como defesa, ai sim o crime seria ainda mais torpe, e ainda mais cruel”, alerta a delegada Anaíde.

Ela confirmou, no entanto, as instigações da Polícia sobre a vida, o patrimônio e o possível envolvimento em roubos de veículos do empresário Rogério Amorim, namorado de Maiana, apontado nas investigações e já denunciado como mandante do crime. “A empresa dele era muito pequena para tanto dinheiro e tanto patrimônio, como casas, apartamentos e carros de luxo. Além do que, o Rogério gastava muito”, afirmou a delegada Anaíde.

Conforme a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas Newespublicou com exclusividade às 07h58 do dia 12 de junho deste ano, a delegada Anaíde Barros da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito. Indiciou quatro pessoas e representou pela prisão preventiva dos quatro acusados de matar a estudante Maiana Vilela Mariano.São dois executores e dois mandantes que foram indiciados em crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

 As investigações do inquérito presidido pela delegada Anaíde aponta como mandante, o empresário Rogério da Silva Amorim, de 39 anos, namorado de Maiana e a ex-mulher dele, Calisângela de Morais, de 36 anos.

Os dois autores, segundo ainda as investigações, são Paulo Ferreira Martins, de 40 anos, autor do crime, e Carlos Alexandre Nunes, 30 anos, co-autor e o encarregado pela ocultação do cadáver.

A delegada Anaíde voltou a conversar  na manhã deste sábado (23), com a reportagem do 24 Horas News, quando confirmou deu algumas dicas das investigações que podem chegar até o envolvimento do Rogério com uma quadrilha especializada em roubar e transportar veículos para outros Estado.

“O Paulo, autor do crime, já vinha sendo investigado pela Polícia. Ele seria o encarregado de levar os carros, a maioria camionetes de luxo para Campo Grande, no Mato Grosso. Ai pode estar o motivo do crime. A Maiana pode ter descoberto as atividades criminosas do namorado, não gostou e ele então pode ter mandado matar a garota como “queima de arquivo”. Mas isso ainda está sendo investigado só para confirmar o motivo do crime, pois nada mais vai alterar as investigações sobre a morte, a ocultação do cadáver e a formação de quadrilha”, concluiu a delegada Anaíde Barros.

A estudante Maiana Vilela sumiu às 13 horas de 21 de dezembro do ano passado após sacar um cheque de 500 reais numa agência bancária da Morada da Serra (CPA-2), em Cuiabá.O corpo dele foi encontrado cinco meses depois sepultado em uma cova rasa no Coxipó do Ouro, na zona rural de Cuiabá.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/48437/visualizar/