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Politica Brasil
Sábado - 26 de Maio de 2012 às 17:36

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O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, minimizou neste sábado (26) as divergências internas do PSB em relação a uma possível aliança entre os dois partidos.

"Há uma ala do PSB que apoia a atual administração. É natural que seja assim. Temos o maior respeito", disse o petista.

A presença de Haddad em evento dos socialistas, prevista para o início da noite de hoje, acentuou a disputa entre alas favoráveis e contrárias à aliança.

Pela manhã, na abertura das atividades, houve confusão entre os organizadores de um seminário promovido pela Juventude do PSB.

"Não o convidamos. Temos políticos mais experientes no nosso partido. Se ele [Haddad] vier, vai passar vergonha", disse o secretário estadual da Juventude do PSB, Deivid Ramalho.

O pré-candidato petista disse que sua participação no ato é uma conversa informal.

"Dois vereadores fizeram um convite para que eu pudesse eventualmente conversar com eles hoje a tarde", disse Haddad.

O local da agenda do petista, que estava programado para um hotel, foi alterado para uma churrascaria no início da tarde.

A saia-justa com a ala jovem explicita a cisão no PSB quantos aos rumos a serem tomados em São Paulo.

O presidente nacional, Eduardo Campos (PE), avança na negociação com Lula e a cúpula petista. As tratativas envolvem outras capitais e cidades-chave para os socialistas, como Recife (PE), Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ).

Corrente mais próxima da direção estadual, contudo, passou a advogar a candidatura do vereador Eliseu Gabriel. Assim, evitaria atrito com Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD), aliados regionais que trabalham para vitaminar a coalizão de José Serra. 






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