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Policia MT
Sexta - 25 de Maio de 2012 às 21:45
Por: Welington Sabino

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Rogério (1º da esq. p/dir.) liderou o grupo, no assassinato da adolescente Maiana, no fim de 2011.
Rogério (1º da esq. p/dir.) liderou o grupo, no assassinato da adolescente Maiana, no fim de 2011.

Quatro das oito pessoas presas na manhã desta sexta-feira (25) acusadas de envolvimento no assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela 16, desaparecida desde dezambro de 2011, já foram liberadas após prestarem depoimento à delegada Anaide Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Só permaneceram presos, o empresário Rogério Amorim, 38, acusado de ter tramado a morte da menor, sua esposa Calisângela de Morais,36, também apontada como mentora do assassinato, bem como Paulo Ferreira Martins, 40, e Carlos Alexandre Nunes da Silva, 29, apontados como executores do crime.

 Os 4 devem ser levados para unidades prisionais de Cuiabá ainda nesta sexta-feira. De forma fria, Paulo e Carlos confessaram o crime e descreveram alguns detalhes que mostram a frieza na execução da adolescente apontada, segundo as investigações da Polícia Civil, como namorada do empresário que continuava casado com Calisântela. Disseram que após matar a estudante asfixiada, colocaram o corpo no carro e levaram até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, em Cuiabá, para mostrarem que tinham “executado o serviço” para receberem os R$ 5 mil, valor pago pela morte da adolescente, sendo R$ 2,5 mil para cada um deles. Contudo, segundo os acusados, o empresário ficou receoso e preferiu não ver o corpo.


Empresário Rogério Amorim, 38, apontado como namorado da vítima e mandante do crime é escoltado após ser preso (Reprodução TV Record)


Outros envolvidos que tiveram as prisões decretadas porque sabiam da trama, mas foram colocados em liberdade depois de prestarem depoimento são: o filho de Rogério, Eduardo Panta Silva Conceição, 18, a enteada de Paulo, Valquíria Caldas de Oliveira, 36, o marido dela Jovanildo Batista da Silva Santos, 33, e Fernando Modesto Vale, 24, que mantinha ligação estreita com Carlos Alexandre, um dos executores. Mesmo liberados, eles continuam sendo investigados.

Os restos mortais da adolescente foram localizados enterrados em vala rasa em uma chácara na região da Ponte de Ferro, no local apontado pelos executores. A ossada foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) apenas para cumprir formalidades e identificar a vítima oficialmente. (Colaborou Silvana Ribas)






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