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Politica MT
Domingo - 20 de Maio de 2012 às 11:16
Por: Glaucia Colognesi

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O defensor-geral André Luiz Prieto ainda não foi comunicado oficialmente da decisão do desembargador José Silvério Gomes, que o afastou do cargo, e já entrou com mandado de segurança no próprio Tribunal de Justiça. Prieto diz ter provas de sua inocência e garante que elas serão anexadas aos autos. Ele diz ter em mãos as respostas de todos os ofícios protocolados pela Ouvidoria e Corregedoria da Defensoria e pelo Sindicato dos Defensores, que solicitaram informações e cópias de documentos. "Tenho todos respondidos e protocolados e tenho certeza que, ao ter acesso, a esses documentos o desembargador vai reformar a decisão. Isso foi uma armação arquitetada pelo Ministério Público, que levou o desembargador ao erro", dispara Prieto.

Acontece que, na decisão, o desembargador José Silvério pondera ser necessário o afastamento tendo em vista que o defensor, acusado de praticar fraudes na fretagem de avião, possa se utilizar do cargo para destruir provas ou dificulte as investigações. Isso porque, o autor do recurso, o promotor Mauro Zaque, alega que Prieto teria sonegado informações que foram solicitadas pela ONG Moral e as outras instituições ligadas à própria Defensoria.

O recurso do Ministério Público foi impetrado contra decisão de primeira instância que indeferiu o pedido de afastamento de Prieto e do bloqueio dos bens dele. A ação foi proposta com base em processo da Ong Moral que já havia sido arquivado na Ouvidoria da Defensoria.

O defensor-geral também nega ter exonerado o servidor Walter de Arruda Fortes sem justa causa e por perseguição política. Segundo Prieto, o servidor foi demitido por ter assediado funcionárias. Ele pondera que pelo fato do funcionário ocupar cargo comissionado não foi necessária a abertura de procedimento administrativo ou sindicância, como se exige em casos envolvendo servidores efetivos. "Ao ser dispensado, o funcionário ficou revoltado e se juntou aos nossos adversários políticos", pontuou.

Quanto ao mérito do processo que responde, Prieto não quis se prolongar no assunto e garante que tudo será esclarecido. O defensor é acusado de superfaturar horas de vôo operados pela empresa Mundial Viagens e Turismo Ltda e de ter emitido faturas de viagens que jamais foram feitas.





Fonte: RD News

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