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Terça - 17 de Abril de 2012 às 14:44
Por: Priscilla Vilela

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Deputado estadual e líder do Partido da República na Assembléia Legislativa, Mauro Savi criticou o corte de atendimentos de procedimentos médicos pela organização Social de Saúde em Sorriso (400 km de Cuiabá), mesmo com um aumento de R$ 17 milhões em cima da verba inicial destinada para a administração da unidade.

A organização, de propriedade de José Cleber da Costa e dirigida por Amauri Daner, ainda segundo o parlamentar, teria assumido a gestão com R$ 48 milhões na conta, porém, ainda assim teria assinado um termo com predisposição de diminuição no quadro de funcionários em 126 vagas e uma redução de até 600 procedimentos de mamografia.

“Se uma gerenciadora assume um órgão do Estado tão importante com R$ 17 milhões a mais e não faz o procedimento, é muito preocupante”, destacou durante discurso.

Savi reclama ainda que as OSS foram instaladas pela Secretaria de Estado de Saúde com a argumentação da incompetência de atuação, mas mesmo agora, com o "novo sistema" já implantado, os problemas continuam a persistir e, pior, com um orçamento destinado às empresas privadas superiores aos escalonados ao setor público.

Ainda no início do ano, o Instituto Social Fibral assumiu as unidades regionais de Colíder e Alta Floresta por um repasse mensal de R$ 5 milhões, porém, com no máximo dois meses de atuação, largou as atividades, causando prejuízo milionário às contas públicas.

Em contrapartida, municípios menores e que ainda não receberam as organizações gerenciadoras como Cotriguaçu, Colniza e Juruena, não receberam os pagamentos referentes nem mesmo ao mês de dezembro, mesmo com um orçamento significativamente inferior aos das gestões privadas.






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