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Economia
Terça - 03 de Abril de 2012 às 13:06

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A produção da indústria brasileira apresentou crescimento de 1,3% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, que havia registrado queda de 1,5%, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa divulgada nesta terça-feira (3). Esse é o resultado mais elevado desde fevereiro de 2011, quando o aumento fora de 2,2%.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a atividade fabril mostrou recuo de 3,9%. Em 12 meses, o indicador acumula perda de 1% e, no ano, de 3,4%.

Nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff anunciará novas medidas do Plano Brasil Maior - programa de estímulo à competitividade da indústria brasileira por meio de desonerações de tributos e políticas cambiais.

O aumento da produção industrial foi verificado em 18 dos 27 setores pesquisados, com destaque para veículos automotores e indústrias extrativas, que recuperaram as perdas registradas no mês anterior. Outras influências positivas partiram de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (23,8%), farmacêutica (7,0%), outros produtos químicos (3,1%), bebidas (6,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (9,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,5%).

Na contramão, execeram as principais pressões negativas sobre a média global da indústria os setores de máquinas e equipamentos (-4,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,3%), alimentos (-1,1%) e fumo (-13,3%).

Em relação a 2011
Na comparação com o mesmo período do ano passado, 16 das 27 atividades pesquisadas seguiram o mesmo comportamento, com maior destaque para o setor de veículos automotores, que recuou 28,3%, "pressionado em grande parte pela queda na produção de aproximadamente 90% dos produtos investigados no setor". 

Outras contribuições negativas partiram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-17,6%), máquinas e equipamentos (-4,7%), produtos de metal (-8,7%), borracha e plástico (-8,6%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-17,2%)






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