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Cidades/Geral
Sábado - 24 de Março de 2012 às 21:52
Por: Neusa Baptista

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Em entrevista à imprensa na sexta (23) a reitora Maria Lúcia Neder traçou um panorama das realizações de sua gestão e apontou os desafios em pauta para os próximos anos.

 Num balanço, a reitora citou o retorno dos investimentos no ensino superior ocorridos à partir do governo Lula como responsáveis pelo bom momento por que passa a universidade. “A instituição do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) foi decisiva para a retomada dos investimentos no ensino superior. O processo de expansão foi assegurado e assim pudemos construir novas unidades de campus universitários, como o de Barra do Garças, e ampliar os de Rondonópolis, Cuiabá e Sinop”, afirmou.

 “Estamos muito otimistas com as novas perspectivas. Já temos assegurados 120 milhões de reais para a construção do novo Hospital Universitário, sendo 60 milhões oriundos do Ministério da Educação e 60 milhões do governo estadual. As obras já irão entrar em processo licitatório. O novo hospital será construído em área da universidade na rodovia Cuiabá/Santo Antônio de Leverger. Outra conquista foi a aquisição do terreno em Várzea Grande para a construção do campus da UFMT nesse município. Será o espaço dos cursos de Engenharias e Tecnologias. Essa duas obras colocaram a UFMT em outro patamar na Baixada Cuiabana”, completou.

A professora Maria Lúcia ainda comentou a elevação da nota da Universidade Federal de Mato Grosso na última Avaliação Nacional realizada pelo Ministério da Educação. A UFMT passou da nota 3 para nota 4, sendo que 5 é a nota máxima. “É motivo de muito orgulho para a comunidade universitária. Agora temos o desafio de manter a qualidade e perseguir a excelência, com a conquista da nota 5”.

 Em plena campanha pela reeleição, a reitora comentou a repercussão na mídia sobre suposto favorecimento em licitação na Fundação Uniselva. “Fiquei muito chateada. A Fundação Uniselva é dirigida por um Conselho da universidade. Suas ações são todas fiscalizadas pela Advocacia-Geral da União, pelo Tribunal de Contas da União, Corregedoria-Geral da União, além de seu próprio Conselho Diretor. O que muito me causa estranheza é o fato de essas denúncias surgirem agora, num momento eleitoral. Ainda não recebemos nenhuma notificação a esse respeito, sabemos disso pela imprensa. Mas estamos tranqüilos e prontos para fornecer todas as informações. Tenho 40 anos de UFMT, minha história está aqui. Por isso não posso deixar de refutar esse tipo de coisa”, declarou.

A professora ainda reafirmou seu compromisso com a democracia na universidade, dizendo que tem participado de todos os debates entre candidatos, momentos em que expõe suas realizações e sua visão do ensino superior no Brasil.






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