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Quarta - 21 de Março de 2012 às 10:51
Por: Gabriela Galvão

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      O deputado federal Júlio Campos (DEM) teceu duras críticas ao novo Código Florestal, com as 26 emendas aprovadas no Senado no fim do ano passado, e afirmou que se o texto for mantido pela Câmara Federal será um atestado de óbito aos pequenos produtores e à agricultura familiar. Ainda segundo ele, assim que entrar em vigor a proposta vai gerar um prejuízo de R$ 400 bilhões ao PIB, pois R$ 58 milhões de hectares de áreas produtivas serão transformadas em área de preservação.

    O parlamentar aponta que dados da Embrapa e do ministério da Agricultura mostram que, com o novo Código Florestal, os pequenos produtores ficaram com apenas 8% das terras para produzir. Do total dos locais que devem ser preservadas no país, 92% estão nas mãos desse segmento, bem como são utilizadas para produção. “Não deve haver extremo rigor em áreas das quais as famílias sobrevivem, mas sim de territórios da Amazônia Legal que estão sendo vendidos por índios a empresas internacionais”.

    Júlio se desculpou com todos os ambientalistas do país, inclusive do Congresso, mas ressaltou que o Brasil precisa plantar, produzir e viver. “Este Código, com as alterações do Senado como muitos ambientalistas defendem, é muito idealista e totalmente fora da realidade em que se encontra o nosso país”, disparou.

    A votação da nova legislação vem sendo adiada desde o início deste mês. A demora se deve ao fato de muitos deputados não estarem satisfeitos com algumas mudanças feitas pelos senadores. Dentre elas, estão os dispositivos que tratam da aplicação do código em regiões urbanas e a recomposição em áreas consolidadas, que são as atividades produtivas em regiões que deveriam ser de preservação ambiental.





Fonte: RDNEWS

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