Países oferecem ajuda a Somália em combate a terrorismo e pirataria
Um grupo de países, liderado pelos Estados Unidos e nações da Europa, aprovaram nesta quinta-feira em reunião em Londres ajuda financeira e operacional à Somália para diminuir o terrorismo e a pirataria de navios na região conhecida como Chifre da África, no nordeste do continente.
Apesar da aprovação, os representantes dos países insistiram que o país deve conseguir fazer um groverno estável e reprimir as ameaças ao progresso, como a atuação de criminosos.
O país receberá mais financiamentos, treinamento adicional de soldados e da guarda costeira, aumento da cooperação contra o terrorismo e cooperação para o combate à pirataria, que provocou US$ 135 milhões de prejuízo para as transportadoras em 2011.
"Por duas décadas, a Somália foi residência dos mais famintos, sangrentos e mais pobres do mundo", afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
O encontro contou com a participação de 55 países e organizações internacionais, incluindo os Estados Unidos, representados pela secretária de Estado Hillary Clinton, e a ONU (Organização das Nações Unidas), com o secretário-geral, Ban Ki-Moon.
O premiê britânico alertou que o grupo radical islâmico Al Shabab, vinculado oficialmente à Al Qaeda na semana passada, pode provocar ataques na Europa e nos Estados Unidos, por cidadãos ameircanos e europeus que viajam ao país para treinamento com os muçulmanos.
A Somália vive em permanente estado de guerra civil e não tem um governo efetivo desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi destituído, o que deixou o país nas mãos de chefes tribais, grupos armados e milícias islâmicas.
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