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Economia
Sexta - 17 de Fevereiro de 2012 às 10:55
Por: LUCAS VETTORAZZO

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O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) foi recorde em janeiro, chegando R$ 1.672,20 -- valor mais alto para o mês desde março de 2002. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O ganho do trabalhador apresentou alta de 0,7% na comparação mensal e de 2,7% frente a janeiro do ano passado. Já a massa de rendimento real foi de R$ 37,9 bilhões, recuo de 0,5% em relação a dezembro e alta de 3,6% em relação a janeiro de 2011. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,2 bilhões), estimada em dezembro de 2011, subiu 14,8% no mês e 3,9% no ano.

A economia mais favorável e o aumento do salário mínimo foram os motivos que, aparentemente, levaram ao recorde no rendimento da população ocupada.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explicou, no entanto, que o resultado de apenas um mês não é suficiente para identificar todos os motivos que levaram à alta.

"É preciso avaliar o resultado dos próximos meses para determinar qual a real causa desse crescimento no rendimento, mas sem dúvida essa alta foi puxada pelo resultado de Recife e também pela melhora da condição da economia", afirmou Azeredo.

Uma das causas prováveis foi o resultado observado em Recife, que apresentou a maior alta no rendimento de sua população, de 7,3% de dezembro para janeiro.

O indicador foi puxado, principalmente, por melhoras nos setores de serviços, que subiram 23,4%, e indústria, que aumentou 11,5%. O estado tem peso de 12% na composição do índice.






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