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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 16 de Fevereiro de 2012 às 09:26
Por: Márcio Uhde

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Os empreendimentos do setor privados e os conjuntos habitacionais criados pelo poder público representam cerca mil novos lotes urbanos que passam a ser comercializados nos próximos meses. As construções iniciam tão logo se concretizem as negociações. No caminho da expansão urbana deve ser beneficiada diretamente a construção civil, assim como aqueles que prestam serviços para o setor.

No segmento privado, o Jardim Europa, na região sudoeste da cidade, tem cerca de 430 lotes, com tamanhos que variam de 300m² a 800m². No loteamento Lírios do Campo II, são mais 140 lotes, já indisponíveis. "Todos já foram reservados por interessados remanescentes da primeira etapa", explicou Maria Julia Oboyle, proprietária de uma imobiliária. Maria Julia disse estar impressionada com a procura por terrenos. "As pessoas fazem as aquisições mesmo antes de lançarmos os projetos. É impressionante", falou.

Outro grande projeto de loteamento, de um empresário de Mutum, também deve sair do papel este ano, na região sul da cidade, mas o número de lotes ainda não foi informado. Todas as iniciativas, atendendo lei municipal, já devem dispor de asfalto e infraestrutura básica, a exemplo de energia, água e galerias pluviais.

No segmento público, é grande a expectativa em torno do loteamento Aeroporto com 124 lotes comerciais/residenciais, localizados no prolongamento da avenida Mutum, na região mais nobres da cidade. São terrenos variando entre 600m² e 640m², que serão comercializados pela Prefeitura através de concorrência pública. Pelo plano diretor do município, no local estará localizada a futura região central da cidade, confluência da avenida Mutum com a avenida Brasil.

Este ano, também devem sair do papel os projetos de 190 residências, em lotes que estão sendo comercializados desde o ano passado, pela prefeitura, no residencial Flor do Cerrado, na região norte da cidade. Trata-se de um projeto de cunho social, beneficiando famílias com poder aquisitivo que restringe o acesso aos programas Tô Feliz, ou mesmo Minha Casa Minha Vida. Elas adquirem de forma parcelada os terrenos, que variam de entre 300 e 500m², e constroem as casas.

Para o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Nova Mutum, Oduvaldo Lopes Ferreira, os segmentos ligados a construção civil, a exemplo da venda de materiais construção, tintas, equipamentos e a prestação de serviços no setor, vão ser beneficiados diretamente. "Isso vai diminuir também a especulação imobiliária que existe em nossa cidade. É a lei da oferta e da procura. Quanto mais terrenos à venda no mercado, mais acessíveis serão os preços para aquisição", falou.

Oduvaldo mencionou também outro projeto que irá refletir no aquecimento da economia local. Trata-se do segundo programa habitacional da multinaciona de alimentos. "Serão construídas mais 270 unidades habitacionais na região sul da cidade, para residência de funcionários. Os materiais e serviços também serão adquiridos em Nova Mutum", explicou.






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