Empresas, terceiro setor e governo estão entre as opções de atuação para bacharéis Do mundo Relações internacionais
Em um mundo cada vez mais globalizado, o curso de relações internacionais tem o desafio de ser multidisciplinar. "Ele requer o conhecimento das normas jurídicas, das estruturas de poder, das pautas de conflito e cooperação entre atores, dos fluxos de comércio e de investimentos, no presente e em perspectiva histórica", diz a professora Janina Onuki, responsável pela graduação na área na Universidade de São Paulo (USP).
A formação acadêmica na instituição paulista baseia-se em conhecimentos em ciência política, direito, economia, história e sociologia - áreas, segundo Janina, de contribuição direta para o entendimento dos fenômenos internacionais. "São raras as instituições de ensino superior no Brasil capazes de oferecer essa formação multidisciplinar com excelência", diz.
A profissão não é regulamentada nem há um currículo mínimo. As possibilidades de mercado para os formados são, no entanto, bastante amplas. "Os alunos atuam desde empresas multinacionais, setor governamental (incluindo diplomacia e gestão de políticas públicas), e terceiro setor. Além disso, alguns estudantes vão se especializar em programas de mestrado e doutorado no Brasil e no exterior", afirma a professora.
Em função das muitas opções de emprego, a remuneração também é variável. "Temos ideia de valores de estágio que variam entre R$ 800 e R$ 1,2 mil para 30 horas."
Salário inicial
Variável
Duração
4 anos
Disciplinas
Introdução à ciência política para RI, economia internacional, direito internacional público, teorias das relações internacionais.
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