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Economia
Sexta - 06 de Janeiro de 2012 às 09:06

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A inflação oficial do governo, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), encerrou o ano passado em 6,5%, o maior nível desde 2004. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (6).

O aumento dos preços em geral registrado em 2011 é consideravelmente superior ao de 2010, quando o IPCA terminou em 5,91%. Com exceção da alimentação e dos artigos de residência, os preços de todos os grupos subiram em relação a 2010.

No ano passado, o vilão do aumento de preços foi o aumento dos gastos com transporte. Os custos com deslocamento aumentaram 6,05% no ano, contra uma alta de 2,4% em 2010.

As principais altas foram registradas em passagens aéreas, que ficaram quase 53% mais pesadas no bolso do brasileiro, álcool combustível, 15,75% mais caro, e estacionamento, cujo preço subiu quase 14%.

Também vale destacar a alta dos preços de roupas e calçados, que subiram 8,27%, na média. As despesas pessoais subiram 8,6% por causa, sobretudo, dos serviços bancários (12,4% mais caros), manicure (11,29% mais pesado no bolso das mulheres) e do cabeleireiro, já que o corte ficou quase 10% mais caro.

Os gastos com educação - como cadernos, livros, cursos em geral, matrículas, entre outros - aumentaram 8% em 2011. Neste grupo, as mensalidades tiveram reajuste médio de 8,09% em 2011 e cursos diversos, como de inglês, espanhol e informática subiram 10,52%.

Apesar da aceleração, a inflação oficial encerrou o ano dentro da meta do governo federal, que estipulou a marca de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, poderia tanto cair a 2,5% como também subir a 6,5%, como foi verificado no ano passado.





Fonte: Do R7

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