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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 28 de Dezembro de 2011 às 14:03

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Em Mato Grosso, o número de linhas de telefonia móvel já ultrapassou o de habitantes. De acordo com a Anatel, são 3,9 milhões acessos (linhas). A média é de 123 linhas para cada grupo de 100 habitantes. É o 8o maior número do país. Cuiabá é a 16a cidade brasileira com maior número de acessos por habitantes. São 132 linhas para cada 100 cuiabanos.

Especialistas explicam que esse aumento ocorre pela aquisição de linhas de diferentes operadoras por um único consumidor. Desta forma ele consegue pagar tarifas mais baixas ligando de operadora para operadora. Em todo o país, são 236 milhões de acessos. Nos últimos 12 meses foram 38, 5 milhões de novas habilitações.

Porém, este aumento expressivo no número de linhas também pode refletir nos congestionamentos e apagões. O professor de Engenharia, Evandro Aparecido Soares da Silva, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), explica que os "apagões telefônicos" ocorrem quando o número de acessos (linhas telefônicas) excede o limite que o sistema comporta.

Por exemplo, se uma torre foi construída com sistema para suportar até mil linhas e, na área de abrangência forem vendidas 1,2 mil, os problemas de congestionamentos podem ocorrer com freqüência. O problema é comum em datas comemorativas, quando muitas pessoas fazem chamadas ou enviam mensagens ao mesmo tempo. "O sistema tem uma capacidade, geralmente uma parcela do total de linhas ativas, porque elas não são usadas em sua totalidade ao mesmo tempo. Só que em datas especiais, muitas pessoas usam o telefone ao mesmo tempo e esta capacidade pode ser excedida".

Quando isso passa ser freqüente, é sinal que a estrutura não comporta mais o número de linhas e é necessário investi- mentos. "É preciso fazer um novo planejamento e readequar o sistema para conseguir atender todos os usuários". Hoje à noite, por exemplo, os usuários podem ter dificuldades para enviar mensagens ou fazer ligações.





Fonte: A Gazeta

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