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Policia MT
Sexta - 16 de Dezembro de 2011 às 10:31

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MidiaNews/MPE
Para o promotor Gadelha, pena é considerada adequada, diante da onda de violência em Cuiabá
Para o promotor Gadelha, pena é considerada adequada, diante da onda de violência em Cuiabá

O assaltante Reinaldo José do Espírito Santo, 31, foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão pela tentativa de assassinato e “seqüestro-relâmpago” praticado contra duas advogadas.

O crime ocorreu no dia 27 de julho de 2009, no Centro de Cuiabá. Preso em flagrante após ser baleado na perna por policiais militares, ele foi julgado na tarde de quinta-feira, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perry de Siqueira.

Segundo o promotor criminal João Augusto Gadelha, diante da atual violência que impera na cidade, a pena é mais do que adequada.

Ele lembrou que o assaltante foi julgado pelos dois crimes pelo Tribunal do Júri porque o crime contra a vida é prioritário, em termos de julgamento. A tentativa de assassinato é considerada "branca", pois nao atingiu a vítima.

Como o crime foi praticado em 2009, já estava em vigor a modificação na lei contra o patrimônio, tipificando o crime de “seqüestro-relâmpago, que prevê uma pena de seis a 12 anos.

O crime está previsto no parágrafo terceiro do artigo 158 do Código Penal – extorsão mediante seqüestro.  Na ocasião do crime, Reinaldo fez de reféns, inicialmente, duas advogadas.

Elas pararam um Fiat Stilo, em frente a barraca de lanche, para que um amigo descesse para comer, na esquina da Avenida Generoso Ponce com a Rua 13 de Junho. O assaltante aproveitou para entrar no veículo, fazendo as advogadas de reféns.

Em seguida, ele as obrigou a sair para procurar caixas-eletrônicos para sacar dinheiro. Após irem a três caixas e sacarem dinheiro por duas vezes, o golpe foi descoberto pelo vigia de um posto, que chamou a PM.

Ao parar o carro e sair com uma refém, um assaltante ameaçou atirar nela. Queria um carro para fugir. Enquanto o ladrão negociava com os policiais, a vítima conseguiu escapar.

Reinaldo atirou contra a advogada, mas não a atingiu. “Na hora em que ele (Reinaldo) apontou a arma para a mulher, tivemos que atirar para salvar a vítima. Não tínhamos como continuar as negociações”, explicou um policial.

Foram disparadas dezenas de tiros, que atingiram o vidro de uma distribuidora de cosméticos e também uma loja de calçados, localizada numa das esquinas. Os disparos assustaram as pessoas que estavam nas proximidades.

A alguns metros dali, está localizado o ponto de ônibus, na Praça Ipiranga, onde dezenas de pessoas esperavam o coletivo.






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