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Sexta - 16 de Dezembro de 2011 às 07:18

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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nesta quinta (15) que a bancada peemedebista não pressionou o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), antes da votação do recurso apresentado pela defesa de Jader Barbalho (PMDB-PA). Na quarta (14), usando o chamado voto de qualidade, Peluso desempatou a votação do recurso apresentado pelo político paraense e determinou que Barbalho tome posse imediatamente no Senado.

Depois da decisão, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que perderá a vaga para Barbalho, acusou o presidente do STF de ceder à pressão do PMDB, porque antes da decisão Peluso recebeu a bancada peemedebista.

"Não houve nenhum tipo de pressão, pelo contrário. Fomos ao Supremo Tribunal Federal registrar nossa confiança na Corte de que as questões seriam resolvidas. O PMDB tinha a obrigação de defender o candidato Jader. A Lei da Ficha Limpa é importante, mas não valeu para a eleição de 2010, portanto, o candidato Jader, em nossa opinião, que foi a opinião do Supremo, estava em condições de assumir", disse Jucá.

Jader Barbalho foi candidato ao Senado pelo PMDB do Pará e obteve 1,8 milhão de votos. No entanto, teve seu registro negado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa e não pôde tomar posse.





Fonte: TERRA

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