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Sexta - 09 de Dezembro de 2011 às 09:03
Por: Ronaldo Couto

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Um garoto de 12 anos morreu arrastado por enxurrada em Barra do Garças, a 509 km de Cuiabá, nesta quinta-feira (8). Mayk Samuel Gomes Nunes estava brincando com outros coleguinhas da mesma idade, por volta das 17h45, próximo a uma valeta no bairro São José quando começou a chover e logo se formou a enxurrada que arrastou o garoto atravessando o bairro Jardim Nova Barra e indo parar no córrego Fundo abaixo da empresa Silgran. O corpo de Mayk foi encontrado posteriormente pelos bombeiros. 

A chuva pegou todo mundo de surpresa principalmente na parte mais alta da cidade onde não tem rede pluvial e os moradores convivem com enxurrada todo período chuvoso. Desta vez uma tragédia abalou a região do Nova Barra. 

O pequeno Mayk sendo arrastado pela enxurrada passou pelas ruas Delvita Galvão e Diamantino onde uma erosão formada pela enxurrada que se agrava a todo ano.

Maik morreu afogado e teve o corpo arrastado por aproximadamente três quilômetros. A volume da enxurrada segundo os moradores chegou a dois metros de altura em alguns pontos do bairro. O clima era de desespero dos pais Kenia Patrícia Gomes e Joaquim Nunes da Silva e do avô que é pastor com quem morava o garoto. 

A população reclamou da prefeitura que nunca termina a canalização do bairro e agora tendo uma vítima fatal. 

A obra está sendo realizada próximo à rua Diamantino. As manilhas já estavam no local desde 2009, porém a prefeitura somente agora no mês de novembro começou a executar a obra.

O bairro Jardim Nova Barra enfrenta problemas sérios de alagamento nas ruas Delvita Galvão e Diamantino porque recebe toda água que vem dos bairros Bosque da Saudade e São José.

No bairro de Vila Maria, uma senhora teve todos os móveis de sua casa destruídos pela chuva. O fato aconteceu na rua B número 794 na residência de uma dona-de-casa identificada como Solange. Aos prantos, ela reclamou que teve os móveis destruídos e da omissão da prefeitura que somente lembra de arrumar as ruas e canalizações quando começa a chover.

“Isso acontece porque eles só lembram de nós quando a chuva começa. Cadê o prefeito e vereadores desta cidade”, desabafou a moradora com os móveis estragados entre eles o sofá e um rack.






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