Políticos debatem duplicação de rodovias entre Rondonópolis e Posto Gil

Nesta sexta-feira (9), a partir das 19h, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, faz na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mesa redonda para debater a duplicação do trecho entre Rondonópolis e o Posto Gil (cerca de 400 quilômetros). O evento deve reunir membros do governo federal, estadual, parlamentares, empreiteiras, técnicos e a sociedade, e tem como objetivo apresentar os projetos de duplicação e elucidar a questão dos recursos a serem aplicados.

A realização da mesa redonda foi proposta pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT), coordenador da bancada do Centro-Oeste na câmara e acatada pelo deputado Edson Ezequiel, que preside a Comissão de Viação e Transportes. Wellington cita levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso que mostrou que, durante o primeiro semestre deste ano, cerca 70% dos acidentes que aconteceram nas rodovias federais do Estado ocorreram nas BR"s 163/364.

"Esses números - por si - justificam a prioridade que deve ser dada a essa obra", diz. Para ele, a duplicação é imprescindível para diminuir os altos índices de acidentes ocorridos nesse trecho.

Segundo pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, circulam em média 8 mil veículos diariamente, a maioria carretas e caminhões. Para Fagundes este é um dos principais fatores que contribuem com os incidentes. "O intenso tráfego de caminhões retarda o trânsito e na maioria das vezes é o culpado pelos acidentes", ressalta Fagundes.

Confirmaram presença na mesa redonda o governador Silval Barbosa, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual José Riva, o prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, o superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Garcia, o chefe de Serviços de Engenharia do órgão, Orlando Fanaia, além de representantes do Ministério dos Transportes, os deputados federais Wellington Fagundes e Edson Ezequiel e empreiteiras envolvidas na obra.