A Polícia Federal de Mato Grosso encerrou na sexta-feira (2) a investigação sobre o suposto sequestro da família de uma tesoureiro de uma agência bancária da cidade de Barra do Bugres, a 169 quilômetros de Cuiabá. O tesoureiro do banco é suspeito forjar o sequestro da própria família para retirar valores do cofre da empresa.
O suposto sequestro da mulher e do filho do tesoureiro aconteceu na manhã do dia 18 de outubro na cidade de Barra do Bugres e mobilizou várias equipes policiais durante todo o dia. Foram presos até agora o tesoureiro e a esposa dele. Outros dois suspeitos de envolvimento no crime estão foragidos.
Os quatro foram apontados no relatório como autores do crime de extorsão mediante sequestro, com penas que podem chegar a 20 anos de reclusão.
O crime
O falso seqüestro aconteceu no dia 18 de outubro, quando o tesoureiro acionou a polícia afirmando que sua família havia sido seqüestrada. Para os policiais, o bancário explicou que os supostos seqüestradores teriam exigido que o tesoureiro retirasse grande quantidade de dinheiro do cofre da agência onde trabalhava para libertar os reféns.
Após cinco horas de negociação com os sequestradores, os reféns foram libertados sem ferimentos e os suspeitos conseguiram fugir. Terminada a ação, uma atitude do tesoureiro levantou suspeita. Os policiais estranharam o fato do tesoureiro saber da existência exata do montante em dinheiro que havia dentro do cofre da agência bancária. Uma informação que, apesar de ser tesoureiro, não deveria ser de conhecimento dele devido ao nível hierárquico da empresa.
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