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Internacional
Sábado - 12 de Outubro de 2013 às 08:12

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Reuters
Ondas atingem porto de pesca no distrito de Visakhapatnam, no sul do estado indiano de Andhra Pradesh, neste sábado (12)
Ondas atingem porto de pesca no distrito de Visakhapatnam, no sul do estado indiano de Andhra Pradesh, neste sábado (12)
Ao menos 400 mil pessoas já deixaram suas casas do litoral leste da Índia devido à chegada iminente do ciclone "Phailin", que provocará ventos de até 235 km/h, segundo a agência Reuters.

As autoridades indianas esperam que a tempestade toque totalmente hoje a costa dos estados de Andhra Pradesh e Orissa, na baía de Bengala, por isso foi colocado de prontidão um forte dispositivo de resgate para fazer frente aos efeitos do ciclone.

"Mobilizamos 28 equipes (de 40 pessoas) em Orissa e 15 em Andhra Pradesh. O ciclone afetará principalmente os distritos localizados nas áreas litorâneas", explicou à Agência Efe uma fonte da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres da Índia (NDMA, sigla em inglês).

A fonte acrescentou que as regiões mais sensíveis "já começaram a ser evacuadas", mas não detalhou o total de pessoas que deverão deixar seus lares e buscar abrigo em locais mais seguros.

Indianos que tiveram de deixar suas casas ficam em abrigos improvisados (Foto: AP)

Indianos que tiveram de deixar suas casas ficam
em abrigos improvisados (Foto: AP)

A emissora local "NDTV", que citou uma fonte anônima da NDMA, disse ontem que 1,2 milhão de pessoas podem ser afetadas pelo ciclone, mas o funcionário desse mesmo órgão consultado pela Efe se recusou a confirmar a informação.

O Departamento Meteorológico da Índia prevê fortes chuvas nas próximas 48 horas com ventos de 80 km/h, inicialmente, mas que, ao longo do dia, podem chegar a rajadas de 235 km/h, assim que a tempestade tocar a terra.

O serviço ferroviário na região foi suspenso, assim como os voos entre Bhubaneswar, a capital de Orissa, e Visakhapatnam, em Andhra.

Um dos maiores ciclones da história indiana provocou a morte de cerca de 10 mil pessoas no estado de Orissa em 1999.





Fonte: Do G1

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