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Policia MT
Segunda - 24 de Outubro de 2011 às 07:23
Por: Marcos Lemos

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Com dura atuação em sua vida dedicada ao Ministério Público de Mato Grosso no combate ao tráfico de drogas e a ações de assistência do Estado a recuperação de drogados e de apoio a família dos mesmos, o procurador de Justiça, Paulo Prado, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - Gaeco, falou para uma seleta platéia de senadores e deputados federais na Comissão de Relações Exteriores de que o tráfico de drogas está tão enraizado no seio da sociedade que se algo emergencial não for feito a situação corre o risco de se tornar irreversível.

"É preciso uma grande frente de atuação para reverter este quadro que provoca muito mais prejuízo que qualquer tipo de outra política social", lembrou Paulo Prado que foi convidado para discutir a legislação boliviana que permite a regularização de carros no país desde que se pague uma taxa, mesmo não se conhecendo a procedência dos veículos, em sua grande maioria decorrentes de roubo no Brasil, justamente para trocar por drogas.

Paulo Prado frisou que a droga potencializa a totalidade dos demais crimes, ou seja, os roubos são para comprar drogas, os furtos para trocar por drogas e a grande maioria das agressões e assassinatos fortuíto tem no cerne da questão o consumo de entorpecentes que levam as pessoas a cometerem crimes contra os próprios familiares.

"Se o combate ao tráfico for efetivo, todos os demais crimes serão reduzidos, sejam eles os roubos de veículos, os furtos e até mesmo grande parte dos assassinatos", garantiu o procurador de Justiça que lembrou ser o combate ao crime organizado a grande frente para se evitar que pessoas invistam no tráfico e na venda de entorpencentes.

O coordenador geral do Gaeco lembrou ainda que é preciso mais de uma atuação no combate ao narcotráfico, ou seja, os atuais dependentes quimicos e seus famíliares tem que ser atendidos pelo Estado para que não estejam mais a mercê do traficante e da própria droga. "Se o usuário for recuperado, tiver condições de trabalho e sua família de se manter, dificilmente ele voltará a ser um drogado, do contrário, facilmente ele volta ao mundo das drogas e ao mundo dos crimes", ponderou Paulo Prado.





Fonte: Do GD

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