A comparação partiu de uma mulher presente ao encontro que Hillary teve com a sociedade civil paquistanesa poucas horas antes de deixar a cidade, quem comparou os EUA a uma sogra clássica, quase impossível de satisfazer.
Identificada apenas como Shamama, a funcionária da Câmara de mulheres da província de Khyber-Pakhtunkhwa pegou o microfone e perguntou a Hillary o que era preciso para o Paquistão satisfazer os Estados Unidos.
"De forma alguma, os Estados Unidos são como uma sogra que nunca está satisfeita com a gente", disse Shamama, cuja voz foi abafada pelas gargalhadas da secretária de Estado.
"Tentamos agradar, mas a cada visita aparecem novas ideias e cobranças de que não estamos fazendo o suficiente, que temos de trabalhar mais duro", lamentou Shamama, em alusão às exigências de Washington para que Islamabad lute contra o terrorismo.
Superado o ataque de riso, Hillary respondeu: "Agora que sou sogra - sua filha Chelsea casou-se no ano passado com o banqueiro Marc Mezvinsky -, entendo totalmente o que você está dizendo. Espero que possamos nos entender melhor em público e também dentro de casa, no âmbito privado".
"É uma grande analogia que ainda não havia escutado", elogiou Hillary Clinton, sem se incomodar com a comparação.
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