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Policia MT
Quinta - 20 de Outubro de 2011 às 10:13
Por: Leandro J. Nascimento

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Assessoria/Polícia Civil
Placas com sinais de adulteração foram encontradas.
Placas com sinais de adulteração foram encontradas.
Segundo a polícia, as cargas possivelmente são produtos de roubo e alguns veículos foram roubados em vários municípios. (Foto: Assessoria/Polícia Civil)
Segundo a polícia, patrimônio apreendido é superior a R$ 2 milhões. (Foto: Assessoria/Polícia Civil)



As investigações realizadas pela Polícia Civil de São José do Rio Claro, a 325 quilômetros de Cuiabá, para averiguar a existência de um esquema de adulteração de veículos roubados e furtados em Mato Grosso ganhou nesta semana um novo elemento. As autoridades confirmaram que os dois homens presos suspeitos de envolvimento na ação criminosa usavam nomes falsos. Um deles havia sido condenado por assassinato no estado de Rondônia. Tio e sobrinho estavam na fazenda onde parte do material foi apreendido durante a operação.

Com a descoberta, um novo inquérito será instaurado e os suspeitos passam a responder também por falsificação de documento público, falsidade ideológica uso de documento falso. De acordo com o delegado Romildo Grota, responsável pelo caso, um dos homens, que à ocasião da prisão disse ter 33 anos, possui, na verdade, 29 anos.

"Ele usava o nome do irmão e tem 29 anos. Tem um mandado de prisão por latrocínio em Alta Floresta Do Oeste, em Rondônia, condenado por 27 anos de prisão. Ele confessou que usava identidade falsa, estava no regime semiaberto e foragiu. O mandado foi expedido em setembro de 2009", disse Grota, ao G1.

Já o segundo suspeito, que dizia ter 52 anos, possui 48 anos. "Este fez uma certidão de nascimento falsa há alguns anos e registrou os filhos no nome falso. Ele morava em Guaíra (PR), na fronteira do Brasil com o Paraguai, e veio embora para Mato Grosso", acrescentou o delegado.

A perícia realizada nos veículos apreendidos, que ao todo somam 12 de grande porte, comprovou adulteração, de acordo com o delegado.

Reconhecimento
Grota explica que a partir da prisão dos dois suspeitos, caminhoneiros vítimas de assaltos nos últimos meses em Mato Grosso e representantes de empresas já começaram a procurar a polícia para fazer o reconhecimento dos suspeitos e dos bens apreendidos. "Um dos motoristas que foi levado para o cativeiro depois do roubo da carreta disse que viu um dos dois homens", finalizou o delegado. Estima-se que o patrimônio apreendido supere os R$ 2 milhões.





Fonte: Do G1 MT

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