Sejudh deflagrou "Operação Legalidade" na terça-feira (8)
Secretário nega epidemia na PCE; 96 casos foram confirmados

O secretário de Justiça e Direitos Humanos Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, negou na tarde de quarta feira (9) em entrevista coletiva, a existência de uma epidemia de tuberculose nas unidades prisionais do Estado. No total são confirmados 96 casos, na Penitenciaria Central do Estado (PCE), notificados ao Ministério da Saúde, o que não configura uma epidemia como estava sendo divulgado.

Ele também informou que para evitar nova contaminações foi deflagrada na terça-feira (8) a “Operação Legalidade”, na Penitenciária Central, com objetivo de separar os presos condenados dos provisórios. A operação também terá a função de buscar maior eficácia no tratamento aos portadores ou diagnosticados com doenças infecto-contagiosas, como a tuberculose.

Segundo o secretário os casos já notificados estão em tratamento para que possam ser recuperados o quanto antes “O sistema de saúde das unidades prisionais acompanham diariamente os infectados dando suporte e tratamento adequado para que seja reestabelecida a saúde do reeducando”, afirmou Carvalho.

Possas de Carvalho também recomendou que os familiares que forem fazer visita não levem crianças, principalmente no sábado dia 12, que é o dia das crianças. A medida é para evitar o contato com os infectados. Lembrando que não é uma restrição e sim uma recomendação, pois as crianças são mais sujeitas a contágio.

O secretário também informou que está tentando em contato com o MInistério Público a contratação de 32 médicos interinos para suprir a nescessidade do sistema prisional no Estado. Em todo o Estado são 193 casos de tuberculose no sistema prisional, 96 na penitenciária central e 22 no Centro de Resocialização de Cuiabá, 14 no feminino e 61 nas demais unidades do interior.

Os sete servidores com casos confirmados foram liberados de suas funções para o realizar tratamento. Várias ações de saúdes são desenvolvidas nas unidades penais de Mato Grosso, e são realizadas pelas equipes de saúde em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, e Secretaria Estadual de Saúde por intermédio do Plano Nacional de Saúde do Sistema Prisional.