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Terça - 27 de Setembro de 2011 às 21:57
Por: Vania Costa

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O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), esteve nesta terça-feira (26), na Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) falando sobre os efeitos da Lei n°133 do governo da Bolívia, sobre a legalização de carros roubados que rodam no país vizinho “Ley de Saneamiento Legal de Vehículos Indocumentados”. Essa já é a segunda de uma seqüência de palestras que vão ser realizadas em segmentos diferentes da sociedade.

Emanuel disse que uma das principais bandeiras da Comissão de Direitos Humanos é o combate as drogas. “Esse câncer que assola Mato Grosso em pleno XXI, tem dilacerado famílias e roubado a infância das nossas crianças”, explanou.

De acordo com o deputado, o governo boliviano esta patrocinando direta ou indiretamente a violência, narcotráfico, a marginalização dos jovens, roubos de veículos e outras atividades criminosas. “Se já era fácil roubar e levar para a Bolívia, agora então, com essa lei vai facilitar ainda mais”, destacou.

O parlamentar falou que segundo o jornal A Gazeta, por mês são roubados 60 veículos e levados para o país vizinho. E lembrou ainda a tabela da banalização dos carros brasileiros quando usados como moeda de troca. “Um carro popular vale 1kg de cocaína, uma caminhonete Hilux  4 a 5 Kg e caminhão vale 15 a 20 kg de cocaína”, conta o deputado indignado.

“O bem material já é uma agressão e ainda com ela vem à violência, a morte, destruição, vício, vandalismo, em fim, o patrocínio a marginalidade”, disparou.

Insatisfeito com a reação do governo boliviano, que notoriamente ignora o clamor da população mato-grossense, Emanuel, sugeriu o fechamento do consulado boliviano no Estado de Mato Grosso. “Se esgotada todas as tentativas diplomáticas, sugiro o fechamento do consulado boliviano aqui no Estado. E gostaria de ter o apoio da sociedade para levar essa bandeira ao Senado da República, no próximo dia 20 de outubro, na Comissão de Relações Exteriores, presidida pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello”, pontuou e esclareceu que com o desenvolver dessa luta e a repercussão que o caso está dando, é que fomos convidados para essa Audiência Pública em Brasília.  O presidente da Comissão pediu que a Associação oficializasse o apoio em forma de ofício, para ser levado para a audiência, assim como o apoio dos demais segmentos.

O deputado republicano passou um vídeo com reportagens locais e nacionais que abordam o caso  mostrando claramente o desrespeito boliviano. E ainda questionou os presentes: A que custo compensa manter a diplomacia?

Apoiado pela categoria, o prefeito do município de Água Boa, Mauricio Tonhá, também associado da instituição, falou em nome dos colegas. “Os bolivianos são personas não gratas ao Estado de Mato Grosso. Não adianta ficar tapando o sol com a peneira, vamos mostrar a sociedade que não vale a pena ficar querendo dizer que o Brasil e a Bolívia são diplomaticamente “amigos”. Que amizade é essa que não respeita e ainda patrocina o crime organizado sem pudor algum? Temos que nos unir deputado e fechar o consulado boliviano, nós apoiamos e assinamos embaixo a sua sugestão”, declarou.

O presidente da Acrimat, Mário Cândia, parabenizou a iniciativa do deputado e confirmou o apoio da Associação. “Deputado pode contar com o nosso apoio. Somos a favor do fechamento do consulado boliviano aqui no Estado”, finalizou Cândia.






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